tag:blogger.com,1999:blog-41225067078766409782024-02-19T06:02:54.864-08:00SOLIDARIEDADE INTERNACIONALUNIÃO DA JUVENTUDE COMUNISTA - BRASILUnknownnoreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-44459723937050031802011-01-17T06:40:00.001-08:002011-01-17T06:40:57.075-08:00DECLARAÇÃO FINAL DO XVII FESTIVAL MUNDIAL DA JUVENTUDE E DOS ESTUDANTES<h3 class="post-title entry-title"><br />
</h3><div class="post-header"> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT-0QZnkKww-ArZvS5y8lYqhh7AyZJijSuWqKqbj-a2qJszMfXFHAwzVVomZD5lLhqKiVMZ1Ql0CIqHjSmfy9FYX2OmpKrMGKnV8H-BuhEaziCMZUzT_ZIePf5bK-QkZqqnikbW0iPaqM/s250/FMJE+2010.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT-0QZnkKww-ArZvS5y8lYqhh7AyZJijSuWqKqbj-a2qJszMfXFHAwzVVomZD5lLhqKiVMZ1Ql0CIqHjSmfy9FYX2OmpKrMGKnV8H-BuhEaziCMZUzT_ZIePf5bK-QkZqqnikbW0iPaqM/s250/FMJE+2010.png" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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Nós, os delegados do XVII Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, provenientes de 126 países e alcançando a cifra de mais de 15.000 delegados, nos reunimos sob a bandeira "Por um mundo de paz, solidariedade e transformações sociais, derrotemos o Imperialismo" na majestosa, dinâmica e vibrante África do Sul; pela qual lutamos unidos deurante décadas em todas as esferas da vida para derrotar a tirania do regime do Apartheid desenvolvido para aumentar o dominio do imperialismo sobre este povo. Lutamos com o povo da África do Sul e hoje nos encontramos aqui para continuar nossa luta contra todas as injustiças e discriminações.<br />
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</div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">Nos reunimos na África do Sul na véspera do Centenário do Movimento de Libertação do Congresso Nacional Africano (CNA), que se celebrará em 2012. Isto foi feito com a intenção de realizar um balanço com os companheiros para conhecer quanto puderam avançar na construção de um sociedade sem racismo, sem machismo, democrática e próspera, lutando com cada fibra das suas forças para derrotar o imperialismo em todas as suas formas. Viemos para celebrar o Festial na África do Sul, conscientes do magnifico papel desempenhado pelo seu movimento para levar democracia para este país, e conscientes de a Liga Juvenil do CNA esteve entre os membros fundadores do movimento dos Festivais e foi o primeiro presidente africano da Federação Juvenil das Juventudes Democráticas (FMJD). Nos encontramos aqui para render uma homenagem a conribução de Andile Yawa e de todos os veteranos dos festivais anteriores por terem nos proporcionado as ferramentas para desenvolver a solidariedade, a irmandade e a troca através do movimento dos festivais. Dedicamos este festival a luta e ao legado de dois heróis que fizeram possivel que possamos falar sobre Solidariedade e Paz Mundial: o Comandante em Chefe Fidel Castro e Madiba Nelson Mandela. Os agradecemos por seus incansáveis espiritos. <br />
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</div></div><div style="text-align: justify;">Iniciado em Praga, há 63 anos, o movimento dos Festivais, destacamos o importante papel desempenhado pelo campo socialista em apoio a este importante evento da juventude antiimperialista. A própria sede do Festival é uma declaração de solidariedade com a luta de seu povo. O Festival é uma expressão da luta contra o imperialismo e a exploração do homem pelo homem. Devemos ressaltar a importância da contribuição de Cuba Socialista, não só porque foi sede dos Festivais em duas ociasiões, mas também proque ao realizá-lo em 1997, ajudou o movimento dos Festivais a retomar seu curso a pesar das dificuldades que existiam na década de 1990 no movimento da classe trabalhadora e o movimento juvenil antiimperialista internacional. Felicitamos a FMJD pelos seu 65º aniversário pela sua contribuição a luta pela paz, pela justiça e pelo movimento dos Festivais, neste ano em que celebramos os 65 anos da vitória dos povos sobre o nazifascismo.<br />
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A medida que o movimento antiimperialista da juventude e dos povos desenvolve sua luta, o imperialismo também buscou a forma de consolidar suas forças e fortalecer suas estruturas. Fazendo uso de todos os mecanismos ao seu alcance, como a OTAN, a UE, a AFRICOM, o FMI, o BM, a OMC e todas as formas de intervenção possíveis, como bloqueios, sanções, embargos, conflitos, intervenções militares, guerras e ocupações contra os estados soberanos e movimentos progressistas.O novo conceito estratégico "OTAN 2020", que foi decidido em Lisboa no inicio deste ano, incorpora todas as mudanças realizadas em sua estrutura em anos anteriores (12 novos estados membros, uso do conceito de "Associação para a Paz" em seus planos), muda a relação da OTAN com relação a forças que antes estavam em confrontação com os imperialistas no passado como por exemplo a Rússia, com sua assinatura de acordo com eles; fortalecimento da cooperação com a União Européia, o que demonstra que a UE é um organismo imperialista para a criação e treinamento de corpos militares, que atuam contra o "extremismo" dentro e fora das fronteiras dos países membro, dirigindo-se em primeiro lugar contra todos os que lutam a favor dos direitos dos povos e dos jovens, contra o imperialismo. Sob estas circunstâncias, se intensifica o ataque contra as forças antiimperialistas, tendo sua expressão máxima nas medidas anticomunistas.<br />
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</div><div style="text-align: justify;">A crise do sistema capitalista é inerente ao fortalecimento de suas contradições internas, revelando sua incapacidade histórica para alcançar o progresso da humanidade. Esta crise oferece novas bases para forças imperialistas que estão surgindo, que no passao enfrentavam ou eram aliadas dos EUA e da União Européia, utilizando os diferentes momentos nas manifestações de crise para aumentar sua influência na pirâmide imperialista, e tratar de apropriar-se de uma maior parte na luta capitalista pelos mercados e pela exploração. Não é resultado dos modelos de administração da economia ou da corrupção do sistema, mas se expressa agora em todo o mundo capitalista, nos países com governos neoliberais e social-democratas. Nos encontramos em uma fase de aprofundamento da crise, onde a recuperação nos próximos anos será mímina: todos os dias os direitos da juventude continuarão sendo atacados nos niveis social, econômico e cultural. Isto demonstra os limites históricos e o fracasso do sistema capitalista para responder as necessidades e aspriações dos povos, e destaca a necessidade de criar uma sociedade e um modelo de desenvolvimento que se esforce por atender as necessidades e direitos dos jovens e dos povos em geral. <br />
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</div><div style="text-align: justify;">Os direitos humanos e as liberdades das novas gerações de jovens são violadas categoricamente em todos os cantos do planeta. A "globalização capitalista", o sistema de exploração e o controle das pessoas e dos recursos, está empurrando massas de jovens as margens da sociedade. Eles são as primeiras vitimas das desigualdades sociais em todos os niveis. Os 212 milhões de desempregados, em um mundo onde uma ocupação precária e temporária é a regra, são provas disto. Somente entre 2007 e 2009 aumentou em 34 milhões . Devido a crise econômica perderam-se mais empregos, condenando a mais pessoas a miséria e a pobreza. Lutamos contra a eliminação dos direitos trabalhistas da maioria, especialmente dos direitos dos jovens trabalhadores que sofrem mas os efeitos do desemprego. Uma geração de jovens se vê transformada em uma geração sem direitos.<br />
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</div><div style="text-align: justify;">Destacamos o papel das jovens mulheres na luta pela sua emancipação como parte da luta geral contra o imperialismo. As mulheres, que são atacadas com mais força pelas políticas imperialistas, merecem nosso agradecimento e total apoio para colocar um fim a todos os abusos e discriminações existentes em nosso mundo como parte de nossa luta para derrotar o imperialismo.<br />
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</div><div style="text-align: justify;">As "dívidas externas e os déficits" que se converteram em uma realidade para muitos países são o resultado de políticas seguidas pelas forças capitalistas em todos os países, independentemente de sua posição na correlação de forças. Isto reflete o desenvolvimento desigual e a divisão do trabalho no sistema capitalista e são utilizados de tal forma que a classe dominante, tanto em países credores como nos endividados, se tornde mais forte enquanto o povo carrega nas suas costas o peso da crise. No sistema imperialista internacional não há lugar para relações de igualdade e respeito mútuo entre os estados e os povos. Esta é outra prova da necessidade de uma transformação social e revolucionária para este sistema que mantém a desigualdade e a miséria.</div><div style="text-align: justify;"><br />
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A exploração imperialista dos recursos naturais do planeta com a finalidade lucrativa e de forma desenfreada segue a lógica da destruição e é a principal ameaça ao meio-ambiente e ao futuro do planeta. O tema ambiental está alcançando uma dimensão alarmante devido a produção de organismos geneticamente modificados, que colocam em perigo o futuro da humanidade. A água do planeta está sendo cada vez mais um objetivo da natureza exploradora do capitalismo e vem sendo utilizada como uma arma política e estratégica do imperialismo. A estratégia imperialista é responsabilizar as pessoas pelos problemas do meio ambiente, individualizando as soluções que se apresentam com o objetivo de aumentar ainda mais os lucros das grandes companhias por meio dos chamados "produtos verdes".<br />
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</div><div style="text-align: justify;">A política armamentista do imperialismo produz crises como: refugiados, milhões de pessoas que são obrigadas a abandonar seus lares, terras, empregos e familia. Condenamos energicamente as políticas econômicas, as intervenções e as ocupações imperialistas que tem causado milhões de imigrantes e apoiamos a luta em defesa dos direitos trabalhistas, educacionais e de serviços sociais dos imigrantes. Nenhum ser humano pode estar ilegal.<br />
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</div><div style="text-align: justify;">As políticas imperialistas atacam o pleno desenvolvimento da educação e dos jovens, privando-os do acesso a uma educação gratuita e de qualidade, de uma escola de liberdade e compromisso com a paz. Defendemos e lutamos pela educação como um bem público e social, um direito humano universal cuja gratuidade tem que ser garantida pelo estado. Rechaçamos as tentativas de privatização as quais são submetidas muitas instituições públicas de diferentes niveis. Exigimos a retirada da educação dos acordos da OMC - a educação não é mercadoria!</div><div style="text-align: justify;">O incremento do uso de drogas pelos jovens é um fenômeno perigoso que prva a decadência do sistema capitalista. Milhões de jovens vivem com AIDS, principalemente na África e na Ásia. As grandes companhias farmacêuticas monopolizam a produção e a distribuição dos medicamentos necessários e se beneficiam das pandemias ao invés de prover os meios para o tratamento. cometem-se abusos com as crianças que são obrigadas a participar de operações militares, de prostituir-se e traficar drogas; o número de crianças que vivem nas ruas está aumentando.<br />
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</div><div style="text-align: justify;">A pesar desses crimes, as forças progressistas e amantes da paz tem resistido, conquistando vitórias importantes e cada vez mais significativas. A luta pela paz tem sido muito importante ao longo do anos e com estas ações recentes, tentamos elevar a consciência das massas de jovens e ressaltar a luta contra o inimigo da paz, o imperialismo. A luta em nível naional joga um papel central na luta contra medidas especificas que afetam a juventude. Destacamos a importância das conquistas alcançadas pelas lutas dos estudantes, trabalhadores, camponeses, indigenas e dos movimentos de mulheres nos dias de hoje. Destacamos a importância de várias vitórias eleitorais e outros resultados poitivos dos partidos e coalizões progressistas. <br />
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</div><div style="text-align: justify;">África, muitos anos depois de ter alcançado sua independência política, ainda continua sendo um espaço de jogos de poder político e econômico para os EUA e seus aliados. O HIV/AIDS segue sendo um problema que ameaça a vida e que ameaça acabar com os africanos, assim como a Malária e outras doenças fabricadas pelo imperialismo. A cada três segundos morre uma criança de AIDS e em condições de extrema pobreza. Condenamos as injustas sanções contra a Eritréia e chamamos a resolução bilateral do conflito na Etiópia sem nenhuma intervenção externa. O incremento da presença dos Estados Unidos na África através da AFRICOM, usada como seu projeto militar expansionista na África, tem permitido aos EUA submeter os países africanos a sérias ameaças militares. Denunciamos o estabelecimento de bases militares em nome da AFRICOM e exigimos a Botswana que as retire imediatamente já que constituem uma ameaça a segurança dos paises da Comunidade para o Desenvolvimento da África Meridional (CDAM) e apoiamos a luta desta povo para conquistar a democracia. Condenamos a fundação deliberada de sociedade civis e partidos de oposição na África pelo ocidente que ocasiona mudanças no regime sob o disfarce de ações de desenvolvimento. Condenamos também o Tribunal Penal Internacional (TPI) pelo aparente ataque violento a lideres africanos, assim como por todas suas campanhas midiaticas promovidas pelo imperialismo para desestabilizar a região. Nos solidarizamos com a juventude e o povo de Suazilândia e exigimos a liberação de todos os prisioneiros políticos. Condenamos energicamente a continua ocupação militar do Saara Ocidental pelo reino de Marrocos e exigimos o respeito ao direito do povo saharaui a auto-determinação e a independência. O governo marroquino deve colocar imediatamente um fim ao bloqueio dos territórios ocupados do Saara Ocidental e permitir a entrada no território dos observadores internacionais e dos meios de comunicação independentes. Denunciamos e condenamos todas as formas de violações dos direitos humanos, inclusive as perseguições, prisões arbitrárias, desaparecimentos e julgamentos irregulares, etc., cometidos pelas autoridades marroquinas contra os civis saharauis; e exigimos a libertação de todos os presos políticos e que se destrua o muro que divide o território. Fazemos um chamado para que se levantem imediatamente as sanções econômicas no Zimbabue que continuam causando dor e sofrimento a este povo e que são também um catalizador da mudança da agenda do regime no Zimbábue. Nos solidarizamos com o movimento revolucionário na África e afirmamos que nos mantenhamos firme contra as tendências imperialistas. Damos as boas-vindas a segunda fase de luta do povo africano, a luta pela independência eonômica atarvés da nacionalização ou qualquer outra forma de apoderamento dos povos. Felicitamos o povo angolano pelo processo de reconstrução que está sendo implementado no país. Nos solidarizamos com os países da África Ocidental imersos em crises, golpes de estado e instabilidade política causados pela infiltração imperialista, e fazemos um chamado a uma solução urgente e a manutenção da estabilidade política. Chamamos para que se detenham as violações dos direitos humanos no Sudão, particularmente em Darfur, e fazemos um chamado a paz neste país, a favor da liberdade das organizações dos trabalhadores. A pesar disso, condenamos qualquer tipo de intervenção imperialista no Sudão. A crise em Costa do Marfim, Niger e Guiné, como os problemas na Nigéria são emblemáticos na avaliação do atual panorama político na África Ocidental. Condenamos também a participação dos aliados imperialistas nos assassinatos de chefes de estado como em Burkina FAso, entre outros. Além disso, as pressões da Europa e dos EUA vem obrigando a assinatura de contratos que saqueiam os recursos minerais (como acontece tembém no Saara Ocidental pela UE) o que tem arruinado e empobrecido a maioria dos países. Desta maneira se tem negado a estas nações a capacidade de investimento local, provocando uma juventude emigrante em busca de melhores condições de vida, o que tem resultado na perda de milhares de vida humanas devido a emigração. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A região da Ásia-Pacífico tem se mantido como uma das áreas mais explosivas do mundo, um trampolim de provocação militar e conflitos armados, assim como de acumulação de armas e interferência que ameaçam seriamente a paz e a segurança na Ásia e no mundo em geral. O desenvolvimento atual da região demonstram que os EUA e a OTAN tem mais estratégias imperialistas para a região Ásia-Pacífico. Isto tem como objetivo estabelecer novos grupos políticos militares com a finalidade de extender as esferas das atividades militares que cubram toda a área da Ásia e do Pacifico. A crescente presença militar do EUA no Oceano Indíco no Pácífico, a aliança estratégica dos EUA com Israel, e a crescente cooperação militar com regimes reacionários no Golfo representam uma séria ameaça para a paz, a estabilidade e a segurança na região. No sul da Ásia, a intervençãos imperialista tem se aprofundado, em particular devido a intervenção dos EUA no Afeganistão e no Paquistão. A estratégia dos chamados Af-Paq dos EUA para defender seus interesses totalmente egoístas somente tem dado lugar a graves situações de inestabilidade política na região, por não mencionar os brutais assasinatos e a perda de vidas e bens que efrentam os povos do sul da Ásia devido a flagrante agressão do imperialismo estadonidense. Expressamos nosso apoio ao povo e a juventude do Irã em sua luta contra o regime repressivo, anticomunista e não democrático, que deve ser resolvido pelo seu povo sem nenhuma intervenção imperialista, algo que para nós é inaceitável. Denunciamos a enorme presença militar dos EUA na peninsula da Coréia e exigimos que o acordo de armísticio de 1953 seja subsitituido por um acordo de paz global. Fazemos um chamado aos jovens do mundo para unirem-se na campanha de solidariedade interncional em apoio aos jovens coreanos em sua justa causa pela reunificação nacional sob a bandeira da Declaração Conjunta Norte-Sul de 15 de junho, e para a construção de um próspero e poderoso país socialista. Condenamos o envio de tropas estadonideneses nas Filipinas e seu papel no combate contra as forças nacionais. Mantemos nossa solidariedade com a luta dos jovens de Bangladesh. Expressamos nossa solidariedade com o povo e os jovens do Nepal em sua luta por uma novo república democrática federal. Exigimos o regresso, com respeito e dignidade, de todos os refugiados do Butão ao seu país. Apoiamos a luta do povo birmanês para a restauração da democracia e pela liberação de todos os presos políticos e acolhemos com alegria a libertação de Aung San Suu Kyi. Expressamos nosso apoio a luta dos movimentos progressitas do Sri Lanka pela unidade nacional. Saudamos o povo e juventude vietnamitas em sua luta pela independência nacional, pelo socialismo e pela celebração do 65º aniversário do nascimento da República Democrática do Vietnã (agora República Socialista do Vietnã), também expressamos nossa solidariedade com as vitimas vietnamitas, em sua luta por justiça, pelo uso dos EUA do agente laranja e da dioxina.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na América Latina e no Caribe as forças progressistas tem dado importantes passos na luta contra os interesses do imperialismo e suas políticas de livre comércio. Esses avanços se expressam nos mecanismos de integração na região, como a ALBA-TCP, UNASUR e MERCOSUL e a futura criação da Comunidade dos Estados da América Latina e Caribe. Nosso objetivo é uma distribuição igualitária dos recursos do continente com medidas fisciais sobre os grandes monopólios que nos permitam nos recuperar de mais de 500 anos de exploração e sub-desenvolvimento. Denunciamos as políticas intervencionistas do imperialismo estadunidense, em especial a instalação de bases e missões militares na região, como ocorre no Panamá, Colômbia e Haiti e a reativação da Quarta Frota, cujo objetivo é reforçar a ofensiva contra a Revolução Cidadã do equador, a Revolução Plurinacional da Bolívia, a Revolução Sandinista da Nicarágua e, em particular, a Revolução Bolivariana na Venezuela. já que elas representam uma alternativa histórica e revolucionária contra o sistema capitalista. Denunciamos também outros mecanismos de ingerência como o terrorismo e o tráfico de drogas que tem um impacto direto em povos como é o caso do México. Expressamos nossa solidariedade com o povo colombiano que está sendo vitima constante de assassinatos políticos impostos pelo imperialismo, expressamos também nosso rechaço ao uso do canal do Panamá para o intervencionismo geoestratégico, com a passagem de armamento bélico e nuclear. Apoiamos o povo de Porto Rico em sua luta pela plena auto-determinação e expressamos nossa solidariedade com a precária situação do Haiti, vitima do colonialismo. Condenamos energicamente os golpes de estado ocorridos em Honduras e no Equador, dirigidos para desestabilizar os processos progressitas da região e reconhcemos o papel desempenhado pelos membros da FMJD em ambos países resistindo e lutando. Exigimos justiça pelo assassinato do companheiro Edwin Pérez, Secretário Geral da Juventude Comunista do Equador, e condenamos a injusta perseguição a qual está sendo submetido o povo Mapuche no Chile. Expressamos nossa solidariedade a luta dos jovens do Caribe. Expressamos nossa solidariedade com a luta dos povos indigenas pela sua plena autoderminação. Conhecemos que os jovens do Canadá e dos Estados Unidos mantêm uma amizade om os povos do mundo e não apoiam a guerra e o imperialismo que seus governos promovem. Condenamos o injusto bloqueio econômic, financeiro e comercial imposto contra o povo cubano há mais de 50 anos em clara violação do direito internaiconal. Exigimos a libertação imediata dos 5 Cubanos presos injustamente nas prisões estadunidenses por mais de doze anos.<br />
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Os últimos anos vem ratificando a União Européia como uma ferramenta imperialista que apoia e promove medidas para a exploração dos povos e da juventude, intervindo dentro e fora dos estados membro, muitas vezes sob a defesa dos "direitos humanos" que eles mesmo não respeitam. As recentes "medidas de austeridade" que os governos nacionais acordaram em implementar, de acordo com a UE, sob o pretexto da crise capitalista, demandam sacrificios da parte dos trabalhadores, enquanto os monopólios (bancos e grandes corporações) estão recebendo bilhões para assegurar seus lucros, assim como as medidas impostas pelos governos são prova de nossa análise. Não obstante, a resistência dos povos tem se expressado de forma importante na Grã-Bretanha, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha, onde os jovens trabalhadores tem desempenhado um importante papel. Na educação, tem ocorrido uma tendência geral de colocar barreiras de classe e privatizações por toda a Europa, cuja expressão mais notável tem sido o chamado "Processo de Bolonha" e sua implementação em cada país. Também ganham lugar importante as lutas na educação superior e secundária na maioria dos países, para resistir a ofensiva geral contra o direito a educação. Junto com o ataque no plano social, o ataque contra os direitos democráticos em geral, e o anticmomunismo em particular, tem aumentado rapidamente com uma perseguição cada vez maior dos partidos comunistas e as organizações juvenis em muitos países europeus, com particular expressão na Europa Oriental com os casos ocorridos na República Checa, Hungria, Polônia, Letônia, Lituânia e Estônia, onde os partidos comunistas foram proibidos (ou tentaram proibi-los) devido ao incremento e promoção da influência de forças neo-fascistas. Como antecedente a crise, as medidas xenofobas guiadas pela doutrina de "fortaleza européia", da UE vem promovendo a perseguição de imigrantes como justificativa aos problemas sociais que surgem das políticas dos governos nacionais orientados unicamente a obtenção de lucros, em um processo de com enormes implicações em países como França, Alemanha e Itália. Estamos contra a mudança de fronteiras nos Balcãs, com a chamada "independência" de Kosovo, que se converteu em uma grande base militar da OTAN e dos EUA. Expressmos também nossa solidariedade com o povo e a juventude do Chipre, a grega e turco-chipriota contra a ocupação turca. Destacamos os grandes esforços realizados desde a eleição de Dimitris Christophias como presidente da República, e nosso compormisso com uma federação bicomunal, bizonal, com uma só cidadania uma só identidade internacional e uma soberania como solução justa para por um fim a ocupação.<br />
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</div><div style="text-align: justify;">Expressamos nossa solidariedade com os estudantes da Palestina, Iraque e dos países Árabes e apoiamos a persistência da Palestina na resistência contra a opressão e o bloqueio. Denunciamos as práticas racistas e inumanas de Israel sionista, com suas políticas de assassinato, expulsão e assentamentos na Palestina, particularmente em Jerusálem, e em outros territórios árabes ocupados. Exigimos também o fim da ocupação israelense, a eliminação dos assentamentos e do muro do apartheid e apoiamos o estabelecimento de um estado palestino independente com Jerusálem Oriental como sua capital em conformidade com as resoluções da ONU, solicitando as Nações Unidas e as nações do mundo que reconheçam imediatamente o Estado Palestino. Denunciamos a guerra e o bloqueio contra Gaza e exigimos o fim dos mesmos, assim como os criminosos de guerra sionistas sejam punidos. Solicitamos também que se coloque em vigor a resolução das Nações Unidas que iguala o sionismo ao racismo. Fazemos um chamado pela liberação imediata de todos os prisioneiros palestinos e árabes detidos em prisões israelenses e estadunidenses. Denunciamos a ocupação do Iraque e apoiamos o direito do povo iraquiano a resistência e exigimos a retirada imediata de todas as forças de ocupação. Apoiamos a soberania, segurança, estabilidade e unidade do Iraque. Denunciamos o terrorismo em todas as suas formas, assim como as operações militares secretas do EUA na região. Expressamos nossa solidariedade com a Siria, contra a ocupação do espaço áereo sirio e denunciamos a "Lei de responsabilidade da Siria" aprovada pelo Congresso dos EUA. Apoiamos as lutas da juventude libanesa por completar a liberação de Sheba e Kfarshoba da ocupação israelense e denunciamos a guerra de Israel que em 2006 resultou em 1300 vitimas. Denunciamos as ingerências estrangeiras nos assuntos internos do Libano. Apoiamos o diálogo nacional de Yemen e destacamos a integridade e unidade do Yemen. Exigimos a retirada da Espanha de Celta e Mellilla. Apoiamos a juventude do Egito e dos estados do Golfo na sua luta para colocar em prática os direitos democráticos, os principios de justiça e igualdade e expressamos nossa solidariedade contra as leis repressivas e a favor dos direitos trabalhistas. Solicitamos que se resolvam as causas da imigração da África para a Europa através dos países do norte da África. Apoiamos as lutas da juventude Árabe pela integração econômica e exigimos que se destrua o arsenal nuclear israelense.<br />
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O XVII Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes celebrou-se durante o Ano Internacional da Juventude das Nações Unidas. Como ocorreu em 1985, mais uma vez o FMJE é, até o momento, o maior evento juvenil deste ano. E mais importante ainda, o FMJE é a atividade mais importante, porque aborda com mais clareza os problemas reais da juventude. A diferença de muitas outra atividades e o marco atual do Ano da Juventude das Nações Unidas, neste Festival, a juventude do mundo encontra o maior cenário para denunciar os problemas e as ofensas que sofrem por causa do imperialismo e de seus agentes.<br />
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Nós, a juvenude e os estudantes do mundo, nos reunimos neste histórico Fesival, alçamos nossas vozes contra todos os males gerados pelo imperialismo que atravessa sua maior crise global. A ordem mundial imperialista está levando a humanidade a beira de um confronto mundial, com o perigo sempre presente de uma guerra nuclear, mediante sua política hegêmonica que determinará o presente e o futuro da humanidade.<br />
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</div><div style="text-align: justify;">O momento de continuar a luta pelo desenvolvimento juvenil e pelos nosso valores econômicos, socias e culturais, e não aqueles de um sistema decadente que tratam de nos impor. Construiremos um futuro de justiça, igualdade, paz, esperança e alegria para a humanidade. O futuro de uma nova etapa da história esta em nossas mãos e depende dos povos, as massas trabalhadoras, a juventude mundial e seu poder de transformação para construir um mundo de paz e solidariedade, onde o poder e a riqueza produzida seja prioridade dos povos e da juventude do mundo.<br />
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</div><div style="text-align: justify;">Agradecemos ao povo da África do Sul por nos receber em seu país e comprtilhar conosco a oportunidade de ver uma África do Sul que muda. Nós, a juventude do mundo, nos comprometemos em nunca baixar a guarda na busca d eum mundo livre o imperialismo. Já começamos a nos preparar para a XVIII edição do Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">África do Sul, dezembro de 2010.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-83177330908509005642011-01-07T13:02:00.000-08:002011-01-07T13:02:31.688-08:00A solidariedade com os presos políticos palestinos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9MjCpsUljlDE7x29XNOHcKANxmOfFFsDVcJAj3ol9P35UMw3e1TMPwICRwspG0CVMMqyHk7r4h-sd2K-lgN0kvlEkeScR6GnjIjoF0za-k5d1jDVKiT3iZZgFJfdwuV5ITl6vFVWRh7fF/s1600/palestina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9MjCpsUljlDE7x29XNOHcKANxmOfFFsDVcJAj3ol9P35UMw3e1TMPwICRwspG0CVMMqyHk7r4h-sd2K-lgN0kvlEkeScR6GnjIjoF0za-k5d1jDVKiT3iZZgFJfdwuV5ITl6vFVWRh7fF/s1600/palestina.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">Há mais de 7 mil presos palestinos em cárceres israelenses, em condições precárias, entre eles 300 menores, 36 mulheres, 200 em prisão administrativa; 1500 presos sofrem por um tipo de doença; 10 deputados seqüestrados e presos, 115 presos já estão com mais de 20 anos nos cárceres israelenses e 26 com mais de 25 anos.</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;"><br />
</div><div style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib2PCIvwD8Vo7pDVr3uPexTx7In9vinuO8IpD-EAo7FXZjG9-yE_HJjGao__ncter-8kHhem3pEM8fbQajGyfdIXCY7j74j-BHidw_Ow5qkVHXrTDtuzMGmUUo2tHdid_3AAtZ-v4PA1HJ/s1600/saadat.jpg" rel="nofollow" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib2PCIvwD8Vo7pDVr3uPexTx7In9vinuO8IpD-EAo7FXZjG9-yE_HJjGao__ncter-8kHhem3pEM8fbQajGyfdIXCY7j74j-BHidw_Ow5qkVHXrTDtuzMGmUUo2tHdid_3AAtZ-v4PA1HJ/s320/saadat.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">Contra o Secretario Geral de Frente Popular para Libertação da Palestina - FPLP, que foi seqüestrado, preso e condenado a 30 anos, foram tomadas várias medidas de castigo dos agentes carcerários do estado de Israel. Entre estas medidas praticadas e tomadas, a política de isolamento nos cárceres, de transferências sem receber visitas de seus familiares mais de 660 dias. Este castigo esta sendo praticado contra vários líderes palestinos que se encontram em cárceres israelenses de várias facções palestinas – Fatah – Hamas e outros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">Centenas de presos estão sendo ameaçados de morte por falta de assistência médica e pelas condições precárias que se encontram nas celas, pelas medidas israelenses tomadas que violam os direitos dos presos e violam os convênios internacionais sobre territórios ocupados. </div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;"><br />
</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">O estado de Israel é o único no mundo que legalizou a tortura contra os presos, e que impede a visita dos advogados, durante os primeiros seis meses, aos presos políticos, alem de centenas de ordens militares tomadas contra os presos que violam os seus direitos.</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;"><br />
</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">A libertação dos presos palestinos dos cárceres israelenses é parte de um processo de luta pela libertação da Palestina e pela conquista dos direitos inalienáveis do povo palestino.</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;"><br />
</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">O obvio silêncio mundial referente a esta questão colabora para o aumento de violência e a violação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados em geral, que pode levar para mais prisões contra os palestinos em todas as faixas de idade e sexo. Esta atitude pode levar a região para mais desestabilidade. </div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;"><br />
</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">A necessidade de mobilizar a opinião mundial pela libertação dos presos palestinos é um desafio para todas as entidades governamentais e não governamentais e aqui no Brasil também a questão dos presos políticos é um desafio para todas as entidades que defendem os direitos humanos, um desafio para a comunidade palestina e suas entidades, para mobilizar um movimento de solidariedade pela libertação dos presos. </div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;"><br />
</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">São muito importantes as manifestações de apoio aos presos políticos palestinos por parte dos comitês de solidariedade, entidades, movimentos sociais e sindicais, partidos políticos, entidades de direitos humanos e todas as pessoas conscientes dentro da sociedade brasileira. A libertação deles é parte da luta do povo palestino pela conquista de seus direitos inalienáveis em sua terra natal.</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;"><br />
</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;"><i><span style="font-size: 14pt;">Pela libertação imediata dos presos políticos palestinos dos cárceres israelenses.</span></i></div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;"><br />
</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">Jadallah Safa</div><div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">06/01/2011</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-52537949043783626772010-12-26T07:35:00.001-08:002010-12-26T07:35:36.035-08:00Porto Rico<div style="text-align: justify;"><b><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 20pt;">Desde Puerto Rico</span></b> </div><div style="text-align: justify;"><b><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 20pt;">Un llamado a la solidaridad internacional</span></b> </div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri;"><span style="font-size: small;"> </span></span> </div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">La juventud puertorriqueña hace un llamado a la comunidad internacional a que continúe solidarizándose con las luchas por la educación pública que se han desatado tanto en nuestro país como a través de todo el globo. La educación, al igual que la mayoría de los servicios públicos, se encuentra bajo el ataque de gobiernos que se deben primero a los bancos y a las grandes empresas antes que al pueblo. En medio de su crisis económica, éstos buscan que sean las clases oprimidas las que sigan pagando por su avaricia, sacrificando el acceso de las personas de escasos recursos a una educación pública y de excelencia, así como el derecho de docentes, empleados y empleadas a condiciones laborales dignas. Este saqueo, que busca achicar y privatizar nuestras universidades, debe ser denunciado contundentemente alrededor del mundo como uno que pone en grave peligro el progreso y la posibilidad de construir una sociedad cada vez más justa y equitativa.</span> </div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;"> </span> </div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">Actualmente, la exigencia principal de la comunidad universitaria puertorriqueña a los administradores es que escuchen nuestras propuestas, las cuales, de ser implementadas, no sólo harían innecesario un aumento al costo de la matrícula, sino que restaurarían las finanzas de la Universidad de Puerto Rico y permitirían ofrecer los servicios de calidad que hemos estado exigiendo durante décadas. Como respuesta y a falta de argumentos o de disposición al diálogo, el gobierno de Luis Fortuño ordenó la ocupación de los once recintos por cuerpos policiales militarizados y la represión de cualquier manifestación de protesta dentro o fuera del campus universitario a fuerza de amenazas, macanas y gases lacrimógenos. El intento de acallar cualquier voz disidente ha escalado a un nivel tal que se han producido decenas de arrestos ilegales y selectivos, acompañados de palizas a los detenidos y fabricaciones de cargos.</span> </div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;"> </span> </div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">El movimiento estudiantil en Puerto Rico ha respondido fielmente a la consigna "<b><i>a mayor represión, mayor combatividad"</i></b> y se ha mantenido ejerciendo su derecho a la libertad de expresión y de asociación en un claro reto a las restricciones impuestas por los gobernantes, administradores universitarios y la Policía de Puerto Rico. Le hemos demostrado al país que nos asiste tanto la razón como el compromiso con su bienestar social. Por tal razón, la lucha por la Universidad del Pueblo ha trascendido a la comunidad universitaria y su rescate se encuentra ahora en manos de un pueblo que no se resignará a verla secuestrada por la Policía o por los grandes intereses económicos. Del mismo modo, se encuentra en manos de la comunidad internacional exigirle al gobierno de Puerto Rico y a sus fuerzas represivas que cesen la agresión a nuestros derechos civiles y humanos y así eviten que una tragedia mayor a la que vivimos manche las calles con la sangre de nuestra juventud en pie de lucha.</span> </div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;"> </span> </div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">Desde esta isla del Caribe en Nuestra América, solicitamos solidaridad.</span> </div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;"> </span> </div><div style="text-align: justify;"><b><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS EN LUCHA POR LA EDUCACIÓN </span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">SAN JUAN, PUERTO RICO, 23 DE DICIEMBRE DE 2010</span></b> </div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;"> </span> </div><div style="text-align: justify;"><b><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">Contactos:<span> </span></span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;"> </span></b> </div><div style="text-align: justify;"><b><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">Nicole M. Díaz</span></b><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">, estudiante de la Facultad de Derecho de la UPR y de la Red de Comunicadores Sociales Socialistas, correo-e <a href="http://mc/compose?to=nicole_m_diaz@yahoo.com" rel="nofollow" target="_blank"><span style="color: blue;">nicole_m_diaz@yahoo.com</span></a></span> </div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;"> </span> </div><div style="text-align: justify;"><b><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">Milagros Rivera</span></b><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">, ex alumna de la UPR y de la Red de Comunicadores Sociales Socialista, </span></div><div style="text-align: justify;"><span lang="ES-PR" style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt;">correo-e <a href="http://mc/compose?to=dahumara@yahoo.com" rel="nofollow" target="_blank"><span style="color: blue;">dahumara@yahoo.com</span></a></span> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-90161362480237768482010-12-26T06:07:00.000-08:002010-12-26T06:07:30.144-08:00XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes - África do Sul - 2010<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">UJC participa do XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes na África do Sul</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNNr9vmoS_ppO4ukmHvp3lKrMC86CND_ZCcJkMZt47jSXUohGtc_bKuEts9ujUpVd6N7WIRZIY0iqeU1ddAvRJYdSiWR9iEUNQub0tS4m8ZbOsBEbiFyJq1CwfScMjTqNglzpjNKSKZGMZ/s1600/gr%25C3%25A9cia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNNr9vmoS_ppO4ukmHvp3lKrMC86CND_ZCcJkMZt47jSXUohGtc_bKuEts9ujUpVd6N7WIRZIY0iqeU1ddAvRJYdSiWR9iEUNQub0tS4m8ZbOsBEbiFyJq1CwfScMjTqNglzpjNKSKZGMZ/s320/gr%25C3%25A9cia.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Aconteceu, entre os dias 13 e 21 de dezembro de 2010 o XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes na cidade de Pretória – África do Sul. A União da Juventude Comunista esteve presente no Festival apresentando um manifesto intitulado “Pelo Socialismo e pela Paz Mundial!”. A delegação da UJC foi composta por quatro camaradas: Paulo Vinicius, Suzana, Thiago Jorge e Túlio Lopes. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O Festival ocorreu nas dependências da Universidade de Tecnologia Tshwane. A cerimônia de abertura contou com a presença do presidente da África do Sul, Jacob Zuma membro do Congresso Nacional Africano. Atividades culturais, esportivas, marchas, passeatas, seminários, conferências, reuniões bilaterais e o tradicional Tribunal Antiimperialista marcaram o XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Organização membro plena da Federação Mundial das Juventudes Democráticas desde <metricconverter productid="1945, a" w:st="on">1945, a</metricconverter> União da Juventude Comunista – UJC Brasil participou efetivamente das principais atividades do Festival e participou de reuniões bilaterais com várias juventudes comunistas presentes. A luta antiimperialista impulsionada por diversas organizações presentes ganha força com a exitosa realização deste XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Atividade preparatória da UJC - Seminário de Solidariedade Internacional</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A UJC realizou no dia 26 de novembro <personname productid="em Belo Horizonte" w:st="on">em Belo Horizonte</personname> (Minas Gerais) um Seminário de Solidariedade Internacional como atividade preparatória para o XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes. O Seminário contou com a presença de representantes das principais entidades nacionais que possuem atuação na área da efetiva solidariedade internacional como o Comitê Democrático Palestino – Brasil, a Casa da América Latina e a Associação Cultural José Martí.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Representantes da Juventude Comunista Avançando ligada a Corrente Comunista Luís Carlos Prestes e da Juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra também estiveram presentes no Seminário de Solidariedade Internacional da UJC. Os camaradas Zé Ângelo e Túlio Lopes apresentaram um Painel sobre os 65 anos da FMJD e os Festivais. O Seminário de Solidariedade Internacional promovido pela UJC foi a única atividade nacional preparatória ao XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes. </div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Delegação Brasileira</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A delegação brasileira ao XVII FMJE foi composta por artistas, desportistas e militantes de diversas correntes políticas. Do campo da Oposição Independente estiveram presentes além da UJC, a JCA, a JLIBRE, a juventude do MST e a juventude da APS. Das juventudes governistas estiveram presentes a UJS, JSPDT, JPPL, JPMDB, JSB e JPT.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Duas visões distintas foram apresentadas pela delegação brasileira. Enquanto as juventudes ligadas ao governo federal buscavam promover e propagandear o Governo Lula, a UJC e outras organizações procuraram apresentar as lutas travadas em nosso país como às campanhas nacionais: O Petróleo tem que ser nosso!, Nenhum direito a menos! Avançar rumo a novas conquistas!, a luta por uma Universidade Popular e a luta contra a criminalização dos movimentos sociais. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">FMJD – Federação Mundial das Juventudes Democráticas</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A UJC participou da primeira reunião internacional preparatória realizada em Caracas no mês de abril e da última reunião internacional preparatória realizada no dia 12 de dezembro, um dia antes da abertura do Festival. Na reunião da FMJD durante o Festival foi aprovada a proposta de Declaração Final do XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Do Brasil, somente a UJC (PCB), a UJS (PCdoB) e a JPPL (Ex-MR8) participam como membros plenos da Federação Mundial das Juventudes Democráticas. Outras organizações são consideradas como organizações amigas da FMJD em nosso país. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Juventudes Comunistas</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A UJC realizou reuniões bilaterais com juventudes comunistas de vários países. Participamos também de uma reunião das juventudes comunistas da América Latina convocada pelos camaradas da Juventude Comunista do Equador.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>COMUNISMO É A JUVENTUDE DO MUNDO! Era o lema da bonita faixa da Juventude Comunista da Grécia, que simbolizou a forte presença das juventudes comunistas no XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes principal encontro internacional da juventude que luta contra o imperialismo, pelo socialismo e pela paz mundial.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-11139508798067058332010-12-26T01:56:00.001-08:002010-12-26T02:47:20.688-08:00Denúncias alegam que Gaza é o maior cárcere do mundo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9MjCpsUljlDE7x29XNOHcKANxmOfFFsDVcJAj3ol9P35UMw3e1TMPwICRwspG0CVMMqyHk7r4h-sd2K-lgN0kvlEkeScR6GnjIjoF0za-k5d1jDVKiT3iZZgFJfdwuV5ITl6vFVWRh7fF/s1600/palestina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9MjCpsUljlDE7x29XNOHcKANxmOfFFsDVcJAj3ol9P35UMw3e1TMPwICRwspG0CVMMqyHk7r4h-sd2K-lgN0kvlEkeScR6GnjIjoF0za-k5d1jDVKiT3iZZgFJfdwuV5ITl6vFVWRh7fF/s1600/palestina.jpg" /></a></div>YAMILA BLANCO<br />
1,5 milhões de palestinas e palestinos deslocados dependem da ajuda humanitária, que não chega à Faixa de Gaza devido ao bloqueio mantido por Israel há quatro anos.<br />
<div align="justify"><strong>Resumo Latino-americano/Correo del Orinoco.- </strong>No ano de 2008, Israel mostrou sua face mais fascista durante a operação<strong> </strong>Plomo Fundido [algo como Chumbo Grosso ou Chumbo Derretido], que começou em 27 de dezembro e deixou um saldo de mais de 1 400 mortos, 5 300 feridos e incalculáveis danos materiais durante os 22 dias de bombardeios por ar, terra e mar.</div><div align="justify">Um ano e meio antes dessa ação, o governo israelense decidiu bloquear a entrada de mercadorias, incluindo alimentos, medicamentos, matérias-primas e combustível, assim como o fornecimento de eletricidade e água, e o movimento de pessoas entre a Faixa de Gaza e o exterior.</div><div align="justify">A partir desse momento, Gaza se converteu na maior prisão do mundo, com uma população de 1,5 milhões de pessoas refugiadas após terem sido deslocadas de seu território, ocupado por Israel em 1948.</div><div align="justify">Assim, assinalou a membro do Bureau Político da Frente Popular para a Liberação da Palestina (FPLP), Leila Khaled, em entrevista ao Correo del Orinoco.</div><div align="justify">“Os habitantes da Faixa de Gaza estão sitiados. Há quase quatro anos estão bloqueados, convertendo Gaza no maior cárcere da história. Além de rechaçar todas as petições para que se suspenda o bloqueio, Israel segue atacando os habitantes da Faixa de Gaza, sob o pretexto da luta contra o terrorismo”, explica.</div><div align="justify">A fronteira de Gaza com o Egito também está bloqueada, já que o governo desse país acordou, em 2005, controlar o território fronteiriço de Rafah, que se encontra bloqueado desde 2006 e somente se abre para permitir a entrada de alguns medicamentos e escassos insumos.</div><div align="justify">A dirigente de FPLP disse que, atualmente, o desemprego em Gaza chega a 50%; 80% da população está abaixo da linha da pobreza, dependendo de uma importante medida de ajuda humanitária para a sobrevivência dos refugiados.</div><div align="justify">“Existem sérias dificuldades para conseguir remédios e quando Israel corta o abastecimento de energia, muitos enfermos padecem de sérias consequências, pois até os hospitais necessitam ficam sem eletricidade”, ressaltou Khaled.</div><div align="justify">No entanto, a entrada da ajuda humanitária também é impedida pelo governo israelense, que em junho passado, atacou a Flotilha da Liberdade, grupo de seis barcos que transportava mais de 750 pessoas com 10 toneladas de víveres para Gaza. A ação deixou um saldo de 14 mortos. A pesca e a agricultura estão proibidas, afirmou Khaled: “Israel também não permite pescar e quando algum habitante de Gaza se arrisca a fazê-lo, é assassinado pelas tropas que vigiam as costas. Os terrenos aptos para a agricultura foram todos destruídos”.</div><div align="justify">Para a integrante do Bureau Político do FPLP, o governo israelense, mediante essas medidas, tenta “quebrar a vontade de resistência do povo palestino para poder colonizar todo o território, porém nosso povo dificilmente se renderá”.</div><strong>Território e autodeterminação</strong><br />
<div align="justify">Khaled explicou que a luta do povo palestino é pelo retorno a seu território e pela sua autodeterminação. “O Estado de Israel foi criado mediante a Resolução 194 da Organização das Nações Unidas, em 1948. Esse estado foi criado sob o nosso território. No entanto, como condição para que Israel fosse aceito na ONU, eles teriam que permitir o retorno dos deslocados. Passaram-se 62 anos e permanecemos exigindo que se cumpra essa medida”, assinalou.</div><div align="justify">A dirigente palestina disse que nenhum poco pode determinar seu futuro fora de seu território: “A chave da resolução do conflito é, em primeira instância, que regressem os palestinos a sua pátria. Só assim poderemos aspirar a nossa autodeterminação e decidir qual será nosso futuro”.</div><div align="justify">A representante da FPLP recordou que o Estado de Israel se formou sob o lema “terra sem povo para um povo sem terra”, dando por certo que “esse território estava desabitado, quando na realidade o povo que ali vivia, o palestino, tinha sido deslocado pelo exército sionista”.</div><div align="justify">As seis milhões de pessoas que viviam nesse território, não só foram deslocadas até a Faixa de Gaza, como para países da região, como Egito e Síria. Além disso, ainda existe uma população palestina nos territórios ocupados por Israel “que resistem frente as tentativas do Estado sionista de expulsá-la”.</div><div align="justify">Para Khaled, essa nação foi criada contra a lógica histórica, já que “primeiro foi criado um Exército encarregado de conseguir as terras, onde se assentaram os judeus sionistas vindos de diferentes partes do mundo”.</div><div align="justify">“Israel foi formado sob uma concepção racista e colonista. Isso faz com que seja impossível a convivência com um estado que acredita que seus direitos estão acima do direito de qualquer outro povo”, assegurou.</div><strong>Apoio à causa</strong><br />
<div align="justify">O apoio à causa palestina cresceu de maneira visível nos últimos anos devido, segundo Khaled, ao melhor entendimento sobre a natureza do conflito palestino-israelense e, através da Operação Plomo Fundido. Se vislumbrou as verdadeiras intenções de Israel.</div><div align="justify">“Após esse ataque, muitos países como a Venezuela, Bolívia e Nicarágua romperam relação com o Estado israelense e, em várias partes do mundo, vem ocorrendo movimentos de boicote a Israel, o que mostra que existe um entendimento sobre quem são os agredidos”, argumentou.</div><div align="justify">Uma das regiões onde mais se vê rechaço às ações de Israel é na América Latina. De acordo com a dirigente palestina, isso se deve ao fato de ambos os povos “sofrerem igualmente com o colonialismo”.</div><div align="justify">“Somos vítimas do mesmo inimigo: o imperialismo. E o enfrentamos. Isso nos obriga a estarmos na mesma linha de luta e defendermos juntos uma nova ordem mundial: cada um em sua pátria, cada um em seu continente”, detalhou.</div><div align="justify"><br />
</div>Tradução: Maria Fernanda M. ScelzaUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-844353404222894392010-12-06T07:58:00.001-08:002010-12-06T07:58:47.216-08:00Os habitantes do Haiti mantêm as mobilizações contra as forças de ocupação estrangeiras.WRITTEN BY AVN<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCiu08DfHP7NRsuKOZZVq6W_Utq8SdvXkB6QGgsEiwK9iX-SEBmOnIXNNspI43uQyRDwOOKzJE31P8_658_egrme2SHe4Af4rUqH9X1jFWk-45nB7EhkTMO337EUOht1FPQj30Hle8N5Y_/s1600/haiti.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCiu08DfHP7NRsuKOZZVq6W_Utq8SdvXkB6QGgsEiwK9iX-SEBmOnIXNNspI43uQyRDwOOKzJE31P8_658_egrme2SHe4Af4rUqH9X1jFWk-45nB7EhkTMO337EUOht1FPQj30Hle8N5Y_/s1600/haiti.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Resumo Latino-americano/AVN</strong> - Com novos protestos contra as tropas da Missão de Estabilização das Nações Unidas (Minustah), nesta sexta-feira os habitantes da nação caribenha, castigada por um surto de cólera, retomaram os protestos para que saiam do país soldados nepaleses apontados como sendo os portadores da epidemia que já custou a vida de 1.138 pessoas.</div><div style="text-align: justify;">As manifestações acontecem na capital, Porto Príncipe, e em outras localidades.<br />
Os habitantes, que acusam as tropas nepalesas de jogar resíduos fecais no rio Artibonite, levantaram barricadas nas ruas, e teme-se que a polícia nacional comece uma nova repressão como em dias passados.</div><div style="text-align: justify;">Até agora o ato acionar policiais causou a morte de três pessoas e produziu dezenas de feridos.<br />
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Enquanto isso, na Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitaram a idéia de que os soldados provenientes do Nepal tivessem introduzido a cólera no Haiti, como sugeriram fontes em Porto Príncipe.</div><div style="text-align: justify;">As autoridades haitianas explicaram na segunda-feira passada que a cepa de cólera que se expandiu pelo território provinha do sul da Ásia, razão pela qual teria entrado pelo acampamento soldados nepaleses.</div><div style="text-align: justify;">A Minustah informou que depois do começo da epidemia no centro do Haiti, foi feita uma análise na unidade nepalesa de Mirebalais, no departamento de Artibonite, descartando que houvesse cepas de cólera no lugar.</div><div style="text-align: justify;">No transcurso dos dias, em frente a esta base militar se realizaram várias manifestações contra os soldados.</div><div style="text-align: justify;">Enquanto as pessoas se encontram nas ruas protestando - e a situação é crítica devido às mortes por cólera e às conseqüências do terremoto que no começo do ano deixou sem lar quatro milhões de habitantes - no Haiti continua a campanha proselitista com vistas às eleições presidenciais do dia 28 de novembro.</div><div style="text-align: justify;">A multiestatal Telesur indicou que os manifestantes desejam participar das eleições, mas não da forma como estão sendo conduzidas, já que o atual governante René Preval está relacionado com 14 dos 19 candidatos.</div><div style="text-align: justify;">Também foi dito que a polícia haitiana evita a presença de meios de comunicação credenciados nas zonas onde as pessoas protestam, com a desculpa de que não estão autorizados.<br />
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Nas manifestações a exigência reiterada é que a Minustah abandone o país, não só pelo atual surto de cólera, mas pela sua ação repressiva.</div><div style="text-align: justify;">Com uma economia devastada, mais de 70% da população na pobreza e uma instabilidade política muito marcada desde a derrocada por seqüestro do presidente legítimo Jean-Bertrand Aristide, em fevereiro de 2004, por parte de tropas dos EUA, o Haiti sofreu um forte terremoto no início do ano, houve a passagem do furacão Tomás e agora uma epidemia de cólera que avança desde o norte do país e já cruzou a fronteira com a República Dominicana.</div><div style="text-align: justify;">Durante esta jornada, o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, explicou que esta epidemia que afeta a nação caribenha é parte de uma pandemia mundial que começou há 49 anos.</div><div style="text-align: justify;">O relatório apresentado foi feito juntamente com a Organização Pan-americana da Saúde (OPS), e revelou que provas genéticas realizadas no patógeno determinaram que a cepa é idêntica à achada anteriormente em países do sul da Ásia e outras zonas.<br />
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“Se as amostras estudadas são representativas das circulantes no Haiti, então é provável que a bactéria <em>Vibrio cholerae</em> poderia ter chegado nessa nação através de um único caso”, acrescentou o documento.</div><div style="text-align: justify;">Mesmo no Haiti não havendo casos de cólera há 100 anos, as condições para sua propagação estão criadas por causa da aglomeração, da pouca higiene pessoal e ambiental, da falta de sistemas de rede de esgoto adequado e da carência de água potável.<br />
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Por sua vez, a organização Médicos sem Fronteiras (MSF) explicou aos habitantes haitianos “o baixo risco e os grandes benefícios” de instalar centros de tratamento de cólera nos bairros, espaços que muitos cidadãos rejeitam por temer o contágio.<br />
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Eles consideraram necessário “tranqüilizar uma população assustada com uma doença completamente desconhecida no país”.</div><div style="text-align: justify;">O MSF também assinalou que a falta de uma resposta concreta no desdobramento de medidas para conter a epidemia “está debilitando os esforços para frear” a doença.<br />
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Por esta razão, foi solicitado a todas as agências presentes no Haiti “que aumentem as dimensões e a rapidez de seus esforços para assegurar uma resposta de acordo com as necessidades das pessoas em risco de contrair cólera”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Traduzido por: Valeria Lima.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-82624079299673730132010-12-05T06:03:00.001-08:002010-12-05T06:03:47.240-08:00CUBA E OS NOVOS RUMOS DA REVOLUÇÃO SOCIALISTA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj75dy1MZ8T0H3tfBa3ODeiIerznX8UZTPOkxLLVZO-B_bhmoYdynIngW-hBxuQ1VEBznqhWruu3GQGLOzPnJwlSrMdSiNjuKqo65EW_9JKcnUuB65wUW5_zxmy08CHJHarred914vla7uG/s1600/274606.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj75dy1MZ8T0H3tfBa3ODeiIerznX8UZTPOkxLLVZO-B_bhmoYdynIngW-hBxuQ1VEBznqhWruu3GQGLOzPnJwlSrMdSiNjuKqo65EW_9JKcnUuB65wUW5_zxmy08CHJHarred914vla7uG/s1600/274606.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">(Nota Política do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro - PCB)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O conjunto de medidas anunciadas pelo governo socialista de Cuba provocou inúmeras reações mundo afora. Como era esperado, a grande mídia burguesa alardeia o fim do socialismo na Ilha, enquanto, no seio da esquerda, os debates estão abertos. Há quem veja no episódio o caminho chinês de abertura para o capital e de retomada da propriedade privada, mas há os que confiam na defesa feita pelo governo cubano de que as mudanças são necessárias e impostergáveis, visando tornar mais eficiente e produtiva a economia e fazer avançar o processo socialista, consolidando as conquistas alcançadas após 51 anos de revolução.</div><div style="text-align: justify;">Dentre as medidas anunciadas, a que provocou maior repercussão foi o anúncio da redução de cerca de meio milhão de trabalhadores do setor estatal e a sua transferência para outras formas de produção, como as cooperativas e o trabalho autônomo. Conforme as explicações do governo de Cuba, corroboradas pela Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), o Estado não tem como continuar mantendo empresas e entidades ligadas à produção e a serviços com um grande contingente de trabalhadores que se dedicam a atividades improdutivas. Esta realidade, que é consequência da garantia constitucional do pleno emprego em Cuba, grande conquista do processo revolucionário, assim como o acesso de todos os cidadãos às oportunidades econômicas e aos direitos sociais universais, esbarra hoje no fato cruel de que a crise mundial do capitalismo traz também efeitos corrosivos à economia cubana. A isto se associa a manutenção do criminoso bloqueio imposto pelos EUA, que, além de econômico, é político, diplomático e cultural.</div><div style="text-align: justify;">Esta é a primeira vez na história que Cuba enfrenta sozinha os reflexos de uma grande crise econômica mundial. Até o início da década de 1990, a Ilha Socialista ainda podia contar com a ajuda solidária e generosa da União Soviética, que comprava grande parte da produção de açúcar e permitia que Cuba se abastecesse dos bens materiais necessários à manutenção de sua população, <strong>a preços solidários</strong>, como o petróleo e até mesmo alimentos, adquiridos por meio de uma <strong>extensa</strong> pauta de importações. Esta política trouxe, entretanto, consequências danosas à economia cubana, que hoje, mais do que nunca, necessita acelerar o processo de substituição das importações, pois praticamente todos os alimentos são importados. A dependência em relação à indústria açucareira fez com que, nos anos 60 e 70, grandes extensões do campo fossem ocupadas para a produção de açúcar, reduzindo enormemente o espaço da pecuária e dos produtos alimentícios.</div><div style="text-align: justify;">Na década de 1990, após a queda da URSS, de uma hora para outra, Cuba ficou sem parceiros comerciais e sem referências políticas e ideológicas internacionais. A <em>débâcle</em> da URSS, no final de 1991, exigiu de Cuba a criação do “período especial”, uma vez que 80% do seu comércio dava-se com o Leste Europeu: URSS, Alemanha Oriental e Tchecoslováquia. A Rússia de Ieltsin cortou os acordos comerciais, começando pelo fornecimento de petróleo, o que praticamente paralisou o processo econômico de Cuba, infringindo à sua população apagões de 14 horas, paralisação da indústria, carência de produtos em todos os setores, levando, inclusive, a esquerda mundial a pôr em dúvida a capacidade de resistência e de mobilização dos cubanos para preservar o socialismo na Ilha.</div><div style="text-align: justify;">Mas a política de ajustes internos, promovida <strong>com</strong> sacrifícios extremos da população e garantida por meio do consenso político entre povo e governo (expresso na consulta popular realizada pela Assembleia Nacional do Poder Popular em 1993), conseguiu dar sequência ao projeto de construção do socialismo, mantidas as conquistas sociais da revolução.</div><div style="text-align: justify;">A entrada no século XXI representou um período de descentralização das decisões e de reformas econômicas. A partir de 2004, houve grandes investimentos no sistema produtivo nacional e no sistema de distribuição de alimentos. De grande produtor de açúcar e altamente dependente em relação ao petróleo, o país passou a investir e obter dividendos do turismo, da biotecnologia e dos serviços médicos, além do níquel, tabaco e rum, dentre outros. Conforme estatísticas da Associação Nacional de Economistas de Cuba, em 2008 o níquel respondia por 39% das exportações de bens; medicamentos genéricos e biotecnologia, por 9%; açúcar e derivados, 6%; tabaco, 6%. O país possui a 3ª reserva mundial de níquel e responde por 10% da produção internacional de cobalto. No setor de serviços, além do turismo, a avançada medicina cubana garante grande parte do aporte de recursos: só o convênio com a Venezuela, promovendo a troca de petróleo por serviços médicos, é responsável pela injeção de 10 bilhões de dólares na economia cubana. Dos 70 mil médicos formados em Cuba, 36 mil hoje atuam fora do país.</div><div style="text-align: justify;">Mas as relações comerciais estreitadas nos últimos anos com a Venezuela, Brasil, China, Coréia do Norte, Canadá e alguns países europeus, não são suficientes para superar os desequilíbrios causados na balança comercial. A mais recente crise mundial fez crescer em muito o custo com as importações. No ano de 2008, as importações cubanas cresceram 43%. A indústria açucareira já vinha verificando uma queda na sua produção (-9,2%) de 2003 a 2009, e Cuba chegou a ter de importar açúcar no ano passado.</div><div style="text-align: justify;">Para agravar ainda mais os problemas econômicos da Ilha, no ano de 2008, três furacões varreram Cuba. As chuvas torrenciais e os ventos com velocidade ainda não conhecidos destruíram 80% da safra de vários produtos alimentícios em várias províncias; derrubaram toda a fiação elétrica em quase todo o país; destelharam e derrubaram totalmente 470 mil edifícios, inclusive escolas e hospitais; alagaram e/ou destruíram maquinários de fábricas; devastaram 80 % das plantações de folha de fumo, produtoras dos famosos charutos cubanos. Foi também totalmente destruída a Faculdade de Medicina, recém-construída na Ilha da Juventude como uma extensão da ELAM, <strong>que </strong>havia acabado de receber 400 estudantes (sendo 300 brasileiros e outros 100 do Equador e da Argentina, que foram estudar em Cuba de forma totalmente gratuita). A destruição do prédio com todos os seus equipamentos e laboratórios de ponta forçou o deslocamento dos estudantes para outras faculdades de medicina do país.</div><div style="text-align: justify;">Os graves problemas enfrentados impõem a necessidade de um rigoroso planejamento econômico e de um incentivo permanente à produção, tanto para o mercado interno (visando substituir importados, principalmente alimentos, como o arroz), quanto para a exportação (buscando ampliar a aquisição de divisas). Para tal, é preciso aumentar a produtividade do trabalho. Há um grande esforço do Estado em garantir melhores condições ao camponês para produzir, com estímulos, como a distribuição de terras, a formação de cooperativas e a possibilidade de comercialização do excedente. Alguns bons resultados já foram obtidos na produção de leite, carne e arroz, segundo informações da Associação de Economistas. O gargalo existente na produção agrícola exprime uma das grandes contradições do processo de construção do socialismo em Cuba: justamente porque os cubanos têm oportunidades iguais, há terras ociosas no país, pois muitos preferem dirigir-se às cidades para obter um título universitário. 50% das terras cultiváveis não são exploradas, o que obriga o Estado cubano a investir 1,5 bilhões de dólares anuais na alimentação de seu povo, gastos principalmente com a importação de alimentos.</div><div style="text-align: justify;">Há também esforços na direção do desenvolvimento da indústria cubana, através de projetos associados à ALBA, da refinaria de petróleo em Cienfuegos (convênio com a PDVSA), na área da petroquímica, química fina e derivados de petróleo, na produção de ferro e níquel (exportação do resíduo de níquel, ferro e outros). Visando superar a enorme dependência frente ao petróleo, busca-se avançar na produção alternativa de energia: hidrelétrica, energia eólica, solar e, principalmente, aquela obtida a partir dos resíduos de açúcar e do bagaço da cana (biocombustível), para abastecer as localidades onde estão instaladas as usinas.</div><div style="text-align: justify;">Há em andamento o projeto da Zona de Desenvolvimento do Leste, com a construção de um grande terminal de contêineres e de uma ferrovia para o transporte de produtos atravessando o território cubano, o que representará uma economia de 48 horas em relação ao transporte marítimo de cargas realizado hoje pelo Canal do Panamá. Tais projetos contam com a parceria de governos e empresas estrangeiras, e é difícil, no momento, depreender o grau de comprometimento com o capital externo, e o que isso pode representar de risco ao processo de construção do socialismo.</div><div style="text-align: justify;">As medidas anunciadas objetivando a transferência de trabalhadores dos setores estatais para atividades não estatais fazem parte da estratégia de reduzir o trabalho não produtivo, ligado a funções que nada acrescentam de verdadeiramente útil à economia nacional e ao atendimento às necessidades básicas da população. Não se trata, portanto, de trabalho improdutivo no sentido do capital, mas improdutivo mesmo para a sociedade socialista. Calcula-se que três trabalhadores fazem o trabalho de um na esfera da burocracia estatal. Contrariamente ao que fazem as economias capitalistas nos momentos de crise, quando simplesmente jogam na rua e deixam sem emprego milhões de trabalhadores, os quais depois passam a ser subaproveitados em outras ocupações, o governo cubano busca promover uma reorientação laboral dos trabalhadores que hoje ocupam funções improdutivas no Estado.</div><div style="text-align: justify;">Novas formas de relação de trabalho não estatal são projetadas, dentre as quais as cooperativas e o trabalho por conta própria. Este poderá ser realizado por meio de 178 atividades, das quais em 83 será permitida a contratação de força de trabalho sem a necessidade de que sejam familiares do titular da atividade.</div><div style="text-align: justify;">Segundo o camarada Raúl Castro, a realocação dos trabalhadores não afetará os serviços estratégicos que representam as grandes conquistas sociais da revolução. Foram estabelecidos critérios muito claros para as realocações, as quais acontecerão apenas nos setores onde a máquina estatal está inchada, inoperante e ineficiente. O critério principal para manutenção dos trabalhadores nas funções públicas e entidades mantidas pelo Estado será o princípio de “idoneidade demonstrada”, evitando qualquer manifestação de favoritismo pessoal, de discriminação de gênero ou de qualquer tipo. O governo garante que ninguém ficará abandonado à sua própria sorte, e aqueles que se sentirem ameaçados e prejudicados pela aplicação das medidas contarão com o apoio do Estado, da CTC e dos sindicatos, avaliando a situação e propondo soluções, de acordo com as possibilidades existentes.</div><div style="text-align: justify;">O que se vislumbra é, em primeiro lugar, a necessidade premente de direcionar os investimentos estatais para áreas mais produtivas e para que estas se tornem cada vez mais produtivas. Simultaneamente, pretende-se acabar com fatores como a dupla circulação monetária, a economia informal, a burocracia, o paternalismo do Estado e a corrupção.</div><div style="text-align: justify;">A maior parte das medidas já havia sido apontada no V Congresso do Partido Comunista de Cuba, realizado em 1997, tais como o reordenamento da economia de modo a aumentar a produção e a produtividade e, assim, inverter a tendência negativa da balança comercial; a liberação de recursos para aumentar o nível de vida dos cubanos, aplicando o princípio socialista de “a cada um segundo o seu trabalho”; a realocação da força de trabalho disponível, combatendo o superdimensionamento de certos setores e canalizando o trabalho para áreas produtivas fundamentais, como a agricultura, a construção, a indústria, mas também preenchendo necessidades na área das conquistas essenciais da revolução, como a Saúde e a Educação. A palavra de ordem é simplificar, eliminar gastos desnecessários e tornar mais eficientes todas as estruturas econômicas, políticas e administrativas.</div><div style="text-align: justify;">No entanto, não há como negar que as mudanças provocam apreensão entre os comunistas de todo o mundo, que temem o arriscado caminho do estímulo à iniciativa privada, como indicado no plano, ao prever, por exemplo, que 83 atividades possam contratar força de trabalho. O perigo ainda maior seria o de se deixar a porta aberta para a inclusão de incentivos ao investimento estrangeiro e privado voltado para o comércio exterior. Esperamos honestamente que não venha a ser o setor privado o grande empregador desta força de trabalho disponível, o que, além de corroborar com a falácia burguesa de que a iniciativa privada é mais eficiente que o setor público, indicaria um caminho ameaçador para o avanço das relações socialistas na Ilha.</div><div style="text-align: justify;">De olho nesta possibilidade, o governo brasileiro já anunciou sua disposição em “ajudar” Cuba no processo de reformas, com o estímulo à formação de pequenos e médios negócios. Segundo o chanceler Celso Amorim, o Brasil tem uma vasta experiência na promoção do “empreendedorismo”, e Cuba precisará desse conhecimento para que os 500 mil funcionários públicos dispensados não caiam na economia informal. Daí que o governo brasileiro esteja enviando uma delegação do SEBRAE a Cuba, para promover cursos de capacitação em “empreendedorismo”. Esta “ajuda humanitária” anunciada pelo Itamaraty insere-se na estratégia de expansão da burguesia monopolista brasileira no mundo e em especial na América Latina, onde as missões diplomáticas vão sempre acompanhadas de grandes empresários e capitais para investimentos. Em Cuba mesmo já operam grandes empresas brasileiras.</div><div style="text-align: justify;">Claro está que o processo de construção do socialismo em Cuba é extremamente complexo e vive hoje um momento de grandes dificuldades. O maior desafio do povo cubano é justamente manter firme a decisão de seguir construindo sua experiência de socialismo, em meio a um mundo em que as relações capitalistas cada vez mais se expandem. Todos sabemos que a revolução socialista é necessariamente internacional, mas os cubanos, em que pese todo o seu compromisso internacionalista, comprovado historicamente, não têm como universalizar sua experiência de revolução, no máximo podem continuar solidários a toda forma de luta anticapitalista e dar o exemplo de que o socialismo não é simples quimera. O desafio torna-se angustiante quando é notório <strong>que as novas gerações em Cuba não conheceram o capitalismo e parcelas da juventude não têm o mesmo</strong> compromisso com a revolução do que os mais velhos, que a viveram diretamente. E se são problemáticas as condições materiais para a ampliação das conquistas sociais forjadas pela revolução, a situação fica ainda mais complexa.</div><div style="text-align: justify;">As análises acostumadas a idealizar situações – tais como aquelas que acusam Cuba de falta de democracia, desconhecendo ou fingindo desconhecer o sistema político calcado no poder popular –, não levam em conta as exigências da realidade em sua totalidade e movimento. Não há como dissociar a superestrutura política, ideológica e jurídica de sua base econômica. Sendo a sociedade socialista uma sociedade de transição, onde as questões do antagonismo de classes e contradições não são plenamente resolvidas, é inquestionável o papel do Estado para a solidificação do processo socialista. O poder político da classe trabalhadora é construído sobre uma base objetiva e em conformidade com as necessidades e possibilidades históricas e conjunturais.</div><div style="text-align: justify;">Tudo indica, portanto, que as medidas adotadas refletem as necessidades geradas e pelas determinações do processo histórico atual. Rejeitamos as análises que já dão como certo e inevitável em Cuba o retrocesso para o capitalismo, como querem fazer ver os agourentos representantes da burguesia e do imperialismo, que por inúmeras vezes já anunciaram a morte do socialismo cubano.</div><div style="text-align: justify;">De nossa parte, seguiremos solidários ao Partido Comunista Cubano e ao caminho revolucionário que os cubanos escolheram e desenvolveram a partir de 1959. O povo cubano é quem melhor saberá dizer como enfrentar seus problemas e continuará encontrando, com a coragem, a obstinação e a criatividade que lhe são peculiares, as saídas para a manutenção e o aprofundamento das conquistas obtidas no processo de construção da sociedade socialista.</div><div style="text-align: justify;">VIVA CUBA! VIVA A REVOLUÇÃO SOCIALISTA!</div><div style="text-align: justify;">Comitê Central do PCB</div><div style="text-align: justify;">(30 de novembro de 2010)</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-52127053848685608912010-11-27T03:54:00.000-08:002010-11-27T04:04:51.220-08:00SEMINÁRIO DE SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL<div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Nesta sexta-feira, 26 de novembro de 2010, a União da Juventude Comunista realizou em Belo Horizonte o Seminário de Solidariedade Internacional. A atividade aconteceu nos marcos dos eventos preparatórios para o XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes que ocorrerá no mês de dezembro na África do Sul.</span> </div><div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">O Seminário de Solidariedade Internacional teve três atividades sendo duas mesas redondas e um painel temático. O objetivo principal do Seminário foi proporcionar ao público de estudantes, jovens trabalhadores, militantes sociais, pesquisadores e interessados em geral, um espaço de reflexão, informação e orientação prática para à participação em ações coordenadas no terreno da Solidariedade Internacional promovidas por entidades brasileiras.</span> </div><div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Com o lema do XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes – África do Sul: “Por um mundo de paz, solidariedade e transformações sociais. Derrotemos o imperialismo!” foi composta a mesa número um do Seminário de Solidariedade Internacional. </span></div><div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Na próxima semana uma série de atividades marcará o Dia Internacional de Solidariedade à Palestina no Brasil (29 de novembro). Em Belo Horizonte , Jadallah Safa membro do CAPAI (Comitê Árabe Palestino de Apoio à Intifada) e coordenador do Comitê Democrático Palestino – Brasil esteve presente na primeira mesa do seminário apresentando uma análise marxista da atualidade da questão palestina.</span> </div><div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">A professora Dirlene Marques, coordenadora do Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial também apresentou suas reflexões sobre a construção da Frente Anticapitalista e Antiimperialista.O Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial completou neste ano 10 anos de atividades e planeja organizar entre os dias 21 e 24 de abril de 2011 o V Fórum Social Mineiro com a temática da “Unidade dos Movimentos Sociais”.</span><br />
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">A jornalista Mirian Gontijo - Presidente da Associação Cultural José Martí – Minas Gerais apresentou seu artigo sobre o papel do jornalismo na integração latino americana. A entidade é promotora das tradicionais Brigadas de Solidariedade e das Convenções Nacionais de Solidariedade a Cuba. </span></div><div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Na coordenação da mesa, Valmiria Guida – secretária geral da Casa da América Latina, entidade sediada no Rio de Janeiro, apresentou as atividades desenvolvidas pela CAL, com a parceria de entidades sindicais e associações, em solidariedade ativa aos povos latinos americanos e informações sobre como participar da referida entidade.</span> </div><div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman;"> “O papel da juventude na luta antiimperialista” foi o tema central discutido na segunda mesa do evento. Kélem Rosso da Juventude Comunista Avançando – JCA ligada a Corrente Comunista Luís Carlos Prestes apresentou a plataforma de luta de sua organização, Wellington representando a Juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – Via Campesina – Brasil apontou as principais tarefas desenvolvidas pelo movimento em nível nacional e internacional, o núcleo de BH da Marcha Mundial das Mulheres foi representado pela estudante Zi Vieira. A coordenação ficou a cargo da camarada Suzana da União da Juventude Comunista ligada ao Partido Comunista Brasileiro. Estudantes angolanos ligados ao Movimento Popular de Libertação da Angola também prestigiaram o evento e teceram considerações acerca da atual situação Angolana.</span></span> </div><div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">O Painel sobre o “XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes e os 65 anos da Federação Mundial das Juventudes Democráticas - FMJD” contou com a presença do professor José Angelo, ex-membro da União da Juventude Comunista, tendo o mesmo participado nos anos oitenta do Festival realizado na República Popular Democrática da Coréia. No painel o camarada Túlio Lopes repassou as informações sobre a mobilização e preparação para o XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes – África do Sul – Dezembro de 2010.</span> <span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">A atividade foi gravada e será editada em DVD para os militantes e interessados que não puderam comparecer ao local do evento.</span> </div><div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"> </div><div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">“Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.”</span> </div><div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span> </div><div class="yiv1340599709MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Ernesto Che Guevara</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-3489959925744908942010-11-25T09:45:00.000-08:002010-11-25T09:45:47.226-08:00Haiti: cólera, furacão e lucro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCiu08DfHP7NRsuKOZZVq6W_Utq8SdvXkB6QGgsEiwK9iX-SEBmOnIXNNspI43uQyRDwOOKzJE31P8_658_egrme2SHe4Af4rUqH9X1jFWk-45nB7EhkTMO337EUOht1FPQj30Hle8N5Y_/s1600/haiti.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCiu08DfHP7NRsuKOZZVq6W_Utq8SdvXkB6QGgsEiwK9iX-SEBmOnIXNNspI43uQyRDwOOKzJE31P8_658_egrme2SHe4Af4rUqH9X1jFWk-45nB7EhkTMO337EUOht1FPQj30Hle8N5Y_/s1600/haiti.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>Thalles Gomes</em></div><div align="justify">"Precisamos absolutamente deste dinheiro o mais rápido possível para evitar que sejamos superados por esta epidemia. Todos os esforços de combate à doença podem se tornar inúteis a menos que a verba seja angariada”. Este apelo categórico foi pronunciado na última sexta-feira, 12 de novembro, por Elisabeth Byrs, porta-voz do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas [ONU]. A quantia a que se refere Byrs é o montante de R$ 163,9 milhões de dólares que, segundo a ONU, seria necessária para controlar a epidemia de cólera que se propaga no Haiti desde meados de outubro e que matou até o momento mais de mil pessoas, além de infectar outras 14 mil.</div><div align="justify">As palavras de Byrs se somam à recente declaração do Departamento de Saúde da Flórida, estado estadunidense que possui mais de 240 mil migrantes de origem haitiana. A preocupação das autoridades sanitárias é com a possibilidade da epidemia se alastrar para outros países vizinhos, inclusive os EUA. Segundo a página oficial na internet do Departamento “a cólera não se espalha tão facilmente em países desenvolvidos como os EUA, mas queremos assegurar que não deixaremos situações de alto risco passarem despercebidas, como o cólera em alguém que manipule alimentos, ou focos isolados".</div><div align="justify">Controlar a epidemia e evitar a propagação da doença para fora das fronteiras haitianas é a preocupação atual da ONU e das ONGs estrangeiras presentes na ilha. De fato, essa parece ser a tônica da atuação da comunidade internacional no país: combater as conseqüências das tragédias e fechar os olhos para suas causas.</div><strong>Cólera</strong><br />
<div align="justify">Cólera é uma infecção intestinal aguda causada por uma bactéria chamada <em>Vibrio Cholerae </em>que se transmite pela ingestão de água ou alimentos contaminados principalmente por fezes de pessoas infectadas. Apesar de alcançar proporções epidêmicas em regiões empobrecidas da África e Ásia, até o início de outubro passado nenhum caso de cólera havia sido registrado em território haitiano, segundo informações de Claire-Lise Chaignat, chefe do grupo de controle global da cólera da Organização Mundial de Saúde.</div><div align="justify">Não há ainda um consenso a respeito da origem da epidemia, que se tornou evidente a partir do dia 20 de outubro quando dezenas de pacientes começaram a morrer com febre alta e diarréia num hospital da cidade de Saint Marc, departamento de Lartibonite. A principal suspeita dos especialistas é de que a enfermidade tenha vindo do estrangeiro e se difundido pelo país através da contaminação do Rio Lartibonite.</div><div align="justify">A MINUSTAH [Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti] destacou em comunicado oficial “a dificuldade, inclusive a impossibilidade” de saber como a cólera chegou ao país, visto que foi comprovado que o microorganismo que causou a epidemia é igual ao encontrado na Ásia meridional. No entanto, entre a população haitiana as suspeitas recaem justamente sobre os soldados da própria MINUSTAH, especificamente um batalhão oriundo do Nepal, país asiático onde a cólera é endêmica. Localizado no município de Mirebalais, a poucos quilômetros de Saint Marc e às margens do Rio Lartibonite, o atual contingente de soldados nepaleses chegou ao Haiti nos primeiros dias de outubro, depois de um novo surto de cólera ter atingido seu país de origem.</div><div align="justify">Edmonde Suplice Beauzile, senadora do departamento haitiano de Plateau Central, solicitou uma investigação sobre a responsabilidade da MINUSTAH na propagação da epidemia. Para Beauzile, os soldados nepaleses “contaminaram o rio, causando a morte de muitas pessoas. Pedimos à MINUSTAH que solicite a um organismo independente a abertura de uma investigação".</div><div align="justify">Confirmada essa hipótese, a MINUSTAH verá sua função de <em>estabilização do Haiti</em> novamente comprometida, justamente quando seu mandato foi renovado por mais um ano durante a última reunião do Conselho de Segurança da ONU ocorrida em 15 de outubro. Ocupando o território haitiano desde 2004, quando foi criada sob o pretexto de que o Haiti representava “uma ameaça à paz e segurança da região”, sendo necessário portanto o envio de uma força militar de ocupação para conter as mobilizações populares depois da derrubada violenta do então presidente Jean Bertrand Aristide, a MINUSTAH passa hoje por uma de suas maiores crises de legitimidade. Durante os últimos seis anos, foram recorrentes as denúncias de tortura, estupro e assassinato. Além disso, passados dez meses desde o terremoto que abalou o país em 12 de Janeiro de 2010, as tropas da ONU ainda não foram capazes de dar uma resposta eficaz às vitimas do terremoto. Ruínas e acampamentos improvisados tomam as ruas da capital Porto Príncipe, mas não se vê nenhuma movimentação por parte das tropas militares para a retirada dos escombros e início da reconstrução de prédios e edifícios. E por fim, a cólera.</div><strong>Furacão</strong><br />
<div align="justify">Com a aceleração da epidemia nos últimos dias, a previsão é de que “um total de até 200 mil pessoas deverão ter os sintomas da cólera, indo dos casos de leve diarréia até a desidratação mais grave", informou a porta-voz da ONU, Elizabeth Byrs, que completa: “Espera-se que os casos surjam numa explosão de epidemias que ocorrerão subitamente em diferentes partes do país”.</div><div align="justify">Na cidade de Gonaives foram registradas ao menos 60 mortes por cólera e na capital Porto Príncipe, onde mais de um milhão de desabrigados do terremoto vive em acampamentos sem as condições mínimas de saneamento, 27 óbitos foram causados pela epidemia. "Porto Príncipe é uma imensa favela onde as condições são muito ruins em relação às instalações sanitárias e de água. São as condições perfeitas para uma propagação rápida da cólera", afirmou Jon K. Andrus, subdiretor da Organização Pan-Americana de Saúde (OPS).</div><div align="justify">Para agravar ainda mais a situação, no dia 05 de novembro o Furacão Tomas alcançou o território haitiano, afetando principalmente as regiões noroeste e sul do país, deixando ao menos 21 mortos e cerca de 6.000 famílias desabrigadas.</div><div align="justify">As chuvas e inundações causaram deslizamento de terra, bloqueando diversas estradas e inundando o rio Lartibonite, suspeito de ser o principal foco da epidemia de cólera. Os relatos são de que os estragos nas áreas agrícolas foram enormes gerando perdas que podem chegar a 70% dos cultivos como banana, milho e feijão que formam a base da alimentação local. De acordo com o historiador José Luis Patrola, que coordena a Brigada Dessalines de cooperação entre a Via Campesina Brasil e as organizações camponesas do Haiti, “os problemas causados pelo furacão terão maior efeito nos próximos dois meses onde a falta de comida atingirá outra vez os camponeses pobres dessas duas regiões consideradas as mais isoladas e abandonadas do país”.</div><div align="justify">Este não é o primeiro furacão a assolar o território haitiano. Entre os meses de setembro e outubro de 2008, a passagem do furacão Gustav e da tempestade tropical Hanna deixou mais de 500 mortos e milhares de desabrigados. Patrola ressalta que “cada ciclone ou furacão que costuma atingir a região do Caribe nessa temporada tem maior impacto sobre o Haiti que vive um grave problema de desmatamento acompanhado de técnicas agrícolas predatórias ao meio ambiente que levarão a um caos generalizado caso o problema não se resolva de maneira sólida e estrutural”. O desmatamento no Haiti já destruiu mais de 95% das matas originais e a principal fonte de energia do país – utilizada por mais de dois terços da população – ainda é o carvão vegetal.</div><div align="justify"><strong>Lucro </strong></div><div align="justify">“Foi preciso mais uma catástrofe para evidenciar o problema e fazer com que o Estado e a ‘comunidade internacional’ abrissem os olhos para tamanha vulnerabilidade da população pobre. Esta epidemia deveria envergonhar aqueles que ‘ajudam’ o Haiti há muitos anos e mesmo assim mais de 90% dos camponeses consomem água suja”, denuncia José Luis Patrola.</div><div align="justify">De fato, a atual epidemia de cólera, os estragos do furacão Tomas e as milhares de mortes causadas pelo terremoto de 12 de Janeiro são conseqüências dos graves problemas estruturais que levam a maioria da população haitiana a uma vulnerabilidade permanente. O Haiti é hoje a nação mais pobre do continente americano, com 56% da população abaixo da linha da pobreza e com uma expectativa de vida de 58,1 anos. No Haiti, a miséria já existia antes de qualquer terremoto, furacão ou cólera.</div><div align="justify">Ao não lidar com os problemas estruturais, atuando para amenizar as conseqüências das tragédias ao invés de buscar combater suas causas, o Estado haitiano e a comunidade internacional transformam as catástrofes naturais e a miséria no Haiti numa fonte inesgotável de lucros. Aos 163,9 milhões de dólares demandados pela ONU para combater a atual epidemia de cólera, podemos somar os 126 milhões que a ONG estadunidense USAID está investindo no campo haitiano, os 9,9 bilhões de dólares para a reconstrução do país pós-terremoto prometidos por Bill Clinton e seus doadores, os 3,6 bilhões consumidos para manter as tropas da MINUSTAH no país e os 7,5 milhões de dólares gastos mensalmente somente com o aluguel dos banheiros químicos para os desabrigados em Porto Príncipe.</div><div align="justify">É essa atitude que explica a situação paradoxal de ser o Haiti o país mais pobre das Américas mesmo sendo o maior destinatário da ajuda internacional no mundo. 60% do PIB haitiano é oriundo de verbas estrangeiras que, assim como os furacões e ciclones, apenas <em>passam</em> pelo território haitiano, mantendo a infra-estrutura e os altos salários dos funcionários da ONU e das milhares de ONGs, sem chegar às mãos da população e sem alterar as condições sócio-econômicas do país.</div><div align="justify">“O Estado haitiano e a comunidade internacional deverão pensar o Haiti sob outra ótica que não a das permanentes tragédias que aqui ocorrem”, aponta José Luis Patrola, para concluir que: “Ou pensamos a ajuda ao Haiti desde um ponto de vista de resolver problemas estruturais ou viveremos grandes espetáculos midiáticos acompanhados de grande propaganda sobre doações para ajudas emergenciais. Dois ou três anos em seguida as catástrofes retornarão e veremos o mesmo espetáculo da tragédia se repetindo”.</div><div align="justify"><strong>Talles Gomes, jornalista, membro da brigada da via campesina Brasil, que está no Haiti.</strong></div><div align="justify">[publicado no jornal Brasil de Fato, edição 403, de 18 a 24 de Novembro de 2010]</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-66851120521413449432010-11-24T15:26:00.000-08:002010-11-24T15:26:09.073-08:00Programação do Seminário<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
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</div><h2 align="center" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12pt;">WWW.SEMINARIODESOLIDARIEDADEINTERNACIONAL.BLOGSPOT.COM</span></h2><h2 align="center" style="text-align: center;">SEMINÁRIO DE SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL</h2><h2 align="center" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12pt;">SEXTA–FEIRA - 26 DE NOVEMBRO DE 2010</span></h2><h2>LOCAL:</h2><h2><span style="font-size: 12pt; font-weight: normal;">Instituto de Ciências Exatas (perto da Praça dos Serviços) – UFMG – Campus Pampulha.</span></h2><h2>INSCRIÇÕES:</h2><div class="MsoNormal">As inscrições podem ser feitas por e-mail: semsolidariedadeinternacional@gmail.com ou no dia e local do Seminário de Solidariedade Internacional.</div><h2>PROGRAMAÇÃO:</h2><div class="MsoNormal">09 horas – <b>APRESENTAÇÃO.</b><br />
<br />
09 horas e 30 minutos –<br />
<b>MESA 1 – Por um Mundo de Paz, Solidariedade e Transformações Sociais, derrotemos o imperialismo!<br />
</b><br />
Professora Dr. Dirlene Marques - Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial.<br />
<br />
Jornalista Mirian Gontijo - Associação Cultural José Martí de Minas Gerais.<br />
<br />
Jadallah Safa - Comitê Democrático Palestino - Brasil.<br />
<br />
Coordenação - Valmiria Guida - Casa da América Latina.<br />
<br />
<b>13 horas e 30 minutos – </b></div><div class="MsoNormal"><b>MESA 2 – O papel da juventude na luta antiimperialista<br />
</b><br />
Neto - MST - Juventude da Via Campesina - Brasil<br />
<br />
Kelen Rosso - Juventude Comunista Avançando<br />
<br />
Zi Reis - Marcha Mundial das Mulheres<br />
<br />
Coordenação – Luis Fernando - União da Juventude Comunista<br />
<br />
<b>16 horas e 30 minutos <span> </span>–</b><br />
PAINEL: XVIIº Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes - África do Sul e 65 anos da Federação Mundial das Juventudes Democráticas.<br />
<br />
Expositores:<br />
Hugo e José Ângelo.<br />
<br />
Coordenação - Túlio Lopes</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 18pt;">REALIZAÇÃO:</span></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">União da Juventude Comunista – Brasil.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 18pt;">APOIO:</span></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Associação Cultural José Martí - MG <br />
Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial <br />
Casa da América Latina <br />
Diretório Acadêmico do ICEX - UFMG <br />
Diretório Acadêmico da FAE - UEMG <br />
Fundação Dinarco Reis</div><div class="MsoNormal">Instituto Caio Prado Junior <br />
<br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-75495313138652210262010-11-23T15:18:00.001-08:002010-11-23T15:18:47.129-08:00Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino<div style="text-align: justify;">Resolução nº 32/40 da ONU "Em 1977, a Assembléia Geral do ONU determinou que fosse celebrado, todos os anos, a 29 de novembro, o Dia Internacional de Solidariedade para com o Povo Palestino Resolução nº 32/40 da ONU Com efeito, foi nesse dia que, no ano de 1947, que a Assembléia Geral aprovou a resolução sobre a divisão da Palestina [resolução 181 (II)].</div><div style="text-align: justify;"><strong><em></em></strong></div><div style="text-align: justify;">Queremos convidar a todos os partidos, sindicatos, movimentos sociais e populares, além dos companheiros e companheiras para prestar um dia de solidariedade ao perseguido povo palestino que há 63 anos resiste heroicamente ante todas as arbitrariedades (bombas, humilhações, perseguições políticas, torturas legalizadas...) cometidas pelo Estado terrorista de Israel.</div><div style="text-align: justify;">29 de novembro é dia de Manifestação de Solidariedade Internacional com o Povo Palestino, realizadas simultaneamente em várias capitais do mundo. Nesta data o território histórico da Palestina foi arbitrariamente dividido, favorecendo a criação do Estado de Israel.</div><div style="text-align: justify;">Território onde havia uma sociedade construída por árabes, e que a partir daí passaram a ser vítimas da limpeza étnica promovida pelas milícias sionistas. No ano de 1948, quase a totalidade das terras palestinas (cerca de 94%) foram tomadas militarmente pelo Estado de Israel. Hoje mais de seis milhões de palestinos vivem em campos de refugiados espalhadas pelos países árabe e no mundo. Ainda hoje, Israel controla 65% da Cisjordânia e 40% da Faixa de Gaza, com seu exército e sua força paramilitar (os colonos) implementando um regime de terror cujos métodos de crueldade se assemelham aos dos nazistas alemães.</div><div style="text-align: justify;">Até quando ficaremos indiferentes aos veículos militares e tratores invadindo bairros e destruindo casas onde moram os palestinos? Até quando vamos permitir a construção de outros “muros da vergonha” como o que Israel está construindo dentro do território da palestina ocupada, transformando-a num verdadeiro campo de concentração, vigiado sistematicamente, usurpando terras e destruindo a teia social palestina?</div><div style="text-align: justify;">É preciso somar forças e nos solidarizarmos com a heróica luta do povo palestino que teimosamente insiste em dizer não a essas arbitrariedades. É necessário e urgente dizer que “terrorismo” não é resistir (usando quaisquer formas de luta) ao Estado terrorista de Israel. Terrorismo é impedir um povo de desfrutar de sua própria terra, é impedir a existência de uma pátria livre do colonialismo e do imperialismo. Terrorismo é matar crianças com bombas e mísseis disparados de helicópteros e aviões nos bairros onde vive a população civil palestina. Terrorismo é barrar uma mãe grávida num posto policial ou do exército, impedindo que a mesma tenha a atenção necessária na hora do nascimento de seu filho.</div><div style="text-align: justify;">Por tudo isso o <strong>COMITÊ DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO</strong> convida todos aqueles que estão ao lado da heróica resistência palestina para a realização de <strong>um ato político no dia 29 de novembro de 2010, a partir das 17:30h, no Instituto de Filosofia e Ciências Humana (IFCS) – Largo de São Francisco.</strong></div><div style="text-align: justify;">Neste ato, o lançamento e a exposição do livro “Impressões de uma brasileira na Palestina”, de Maristela R Santos, produzido pela Editora Achmé,: Depoimentos emocionantes do cotidiano do povo palestino, suas relações com as organizações políticas, como se organizam para autodefesa, a vida dos prisioneiros, das crianças, dos beduínos e a vida nas aldeias, relacionado com a ocupação permanente de suas terras e a expulsão de suas casas, bairros e vilas. Além de fazer um breve relato e análise do caráter e da natureza do estado de Israel e a relação dos estrangeiros judeus, os colonos, com o Estado Judeu e o povo palestino.</div><div style="text-align: justify;">Por fim, o Comitê de Solidariedade fará um panorâmico histórico e uma introdução da Campanha Mundial de BDS – Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel, em particular, o Boicote Acadêmico e Cultural que esta ganhando corações e mentes nas universidades da Europa e EUA.</div><div style="text-align: justify;">VENHA CONHECER MELHOR A HISTÓRIA DESSA LUTA!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">São signatários desse Ato, presentes na sua construção, as seguintes entidades: PCB e PSTU; CSP-Conlutas RJ; Quilombo Raça e Classe; Movimento Mulheres e Luta; ANEL e UJC/RJ; Grêmio Colégio Cambaúba-Ilha do Governador ,Grêmio Colégio Estadual Gomes Freire-Penha ,Grêmio Colégio Estadual Ernesto Faria-São Cristóvão , Movimento Nacional de Luta pela Moradia-MNLM-RJ, DA-Engenharia-UNIG</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-7646869478234315982010-11-20T18:49:00.000-08:002010-11-20T18:49:11.649-08:00ujc - o filme.wmv<iframe src="http://www.youtube.com/embed/7DN15w5ITgI?fs=1" width="425" frameborder="0" height="344"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-11365626818267496402010-11-16T13:13:00.000-08:002010-11-16T13:14:42.381-08:00Folder do SEMINÁRIO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9UenRb_so_KNquTt1aS4cVljOyxEvBX6ZtaP-Bpwluix-sTYOEa-8dcpORQzQJHKoNEvJppmdxUIZ4gMuMVOSGEkwd673knLyySYRVPKI_0uZQVFl5exPlaL-vnJALLeG1_2OY_-TirYr/s1600/seminario%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9UenRb_so_KNquTt1aS4cVljOyxEvBX6ZtaP-Bpwluix-sTYOEa-8dcpORQzQJHKoNEvJppmdxUIZ4gMuMVOSGEkwd673knLyySYRVPKI_0uZQVFl5exPlaL-vnJALLeG1_2OY_-TirYr/s320/seminario%255B1%255D.jpg" width="231" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-92205966849782084892010-11-16T12:22:00.001-08:002010-11-16T12:22:02.495-08:00INSCRIÇÕES<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><u><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"></span></u></b> </div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><u><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">E-mail</span></u><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">: <a href="mailto:semsolidariedadeinternacional@gmail.com"><span style="color: #627349;">semsolidariedadeinternacional@gmail.com</span></a>. Envie somente o nome completo, instituição onde trabalha/estuda, organização política em que milita, se por o caso, e o número do telefone.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-79152073885775126692010-11-15T10:26:00.001-08:002010-11-15T10:26:28.073-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpSy6f7phyog14waSDbgvBxFzl6FC8ZkEkEmKWkdpM-VTr4ugoOq-bSzZ3RD3pVJKkPJ7utMnvVrxXsTomiPtDFSrPp6Re8ms3ixyAPMxxJo9BApa_eJlG7HRo27Lb8wPZy5x0y0JFZ7nI/s1600/fmje.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpSy6f7phyog14waSDbgvBxFzl6FC8ZkEkEmKWkdpM-VTr4ugoOq-bSzZ3RD3pVJKkPJ7utMnvVrxXsTomiPtDFSrPp6Re8ms3ixyAPMxxJo9BApa_eJlG7HRo27Lb8wPZy5x0y0JFZ7nI/s320/fmje.jpg" width="247" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-127739204520986832010-11-15T09:17:00.000-08:002010-11-15T09:17:43.265-08:00União da Juventude Comunista - Núcleo Havana - Cuba<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb4M9HNWRY2kRccgbIbVNUFkT3UK961VOaN2SfTy7Latf0DrO1yHSW4PrR7s4C_rO0CWZZT7twDqmO6vL4qYS-j2UoIP46MbTO2zXEO99TRwPIKivLm-eZpXUgqjIZqiuG7mxPGScI7zw4/s1600/ujchavana.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="82" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb4M9HNWRY2kRccgbIbVNUFkT3UK961VOaN2SfTy7Latf0DrO1yHSW4PrR7s4C_rO0CWZZT7twDqmO6vL4qYS-j2UoIP46MbTO2zXEO99TRwPIKivLm-eZpXUgqjIZqiuG7mxPGScI7zw4/s320/ujchavana.jpg" width="320" /></a></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><a href="http://www.coletivopaulopetry.blogspot.com/">http://www.coletivopaulopetry.blogspot.com/</a></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-3681269181332163422010-11-15T07:38:00.000-08:002010-11-15T07:38:04.176-08:00Comitê Nacional Preparatório - Venezuela<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhtuQQ56FagFjV_up2whs9PZy_fbO5ccF116u-Lx9KUWoMdKCCcsE2PgIudIOoEfP5rdGgZSUa5_-WB4rxeGCY5FA9CR1KBFJzKl_JUMBr0y5inOmpDXQDAEWtxvduABA8VKGPbUk0lPeW/s1600/comitenacionalpreparatorioven.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhtuQQ56FagFjV_up2whs9PZy_fbO5ccF116u-Lx9KUWoMdKCCcsE2PgIudIOoEfP5rdGgZSUa5_-WB4rxeGCY5FA9CR1KBFJzKl_JUMBr0y5inOmpDXQDAEWtxvduABA8VKGPbUk0lPeW/s320/comitenacionalpreparatorioven.jpg" width="247" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-7354158942505985022010-11-14T10:54:00.001-08:002010-11-14T10:54:51.130-08:00<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
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</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>BELO HORIZONTE – SEXTA-FEIRA – 26 DE NOVEMBRO DE 2010</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><u><span style="font-family: Arial;">PROGRAMAÇÃO:</span></u></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">09 HORAS – APRESENTAÇÃO:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">09 HORAS E 30 MINUTOS - <b>MESA 1 – Por um Mundo de Paz, Solidariedade e Transformações Sociais, derrotemos o imperialismo! </b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Jadallah Safa - Comitê Democrático Palestino - Brasil. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><br />
Professora Dr. Dirlene Marques - Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><br />
Jornalista Mirian Gontijo - Associação Cultural José Marti de Minas Gerais. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><br />
Coordenação: Representante da Casa da América Latina. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><br />
<br />
13 HORAS E 30 MINUTOS – <b>MESA 2 – O papel da juventude na luta antiimperialista.</b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><br />
</span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Organizações convidadas: </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"><br />
</span><span style="font-family: Arial;">Juventude da Via Campesina – Brasil. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><br />
Juventude Comunista Avançando – Brasil. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><br />
Marcha Mundial das Mulheres. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><br />
Coordenação: Representante da União da Juventude Comunista.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><br />
<br />
16 HORAS E TRINTA MINUTOS – <b>PAINEL sobre o XVII Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes – África do Sul.</b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><u><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">REALIZAÇÃO:</span></u></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">União da Juventude Comunista – Brasil.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><u><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">APOIO:</span></u></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Diretório Acadêmico do ICEX – UFMG.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Diretório Acadêmico da FAE – UEMG.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Associação Cultural José Marti – MG.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Casa da América Latina.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Instituto Caio Prado Junior.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Fundação Dinarco Reis.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><u><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">INSCRIÇÕES:</span></u></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><u><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">E-mail</span></u><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">: <a href="mailto:semsolidariedadeinternacional@gmail.com">semsolidariedadeinternacional@gmail.com</a>. Envie somente o nome completo, instituição onde trabalha/estuda, organização política em que milita, se por o caso, e o número do telefone.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><a href="http://www.seminariodesolidariedadeinternacional.blogspot.com/"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">WWW.SEMINARIODESOLIDARIEDADEINTERNACIONAL.BLOGSPOT.COM</span></a></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Maiores Informações: 31-32016478 / 31-84157977</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-39103004918912784952010-11-12T07:22:00.001-08:002010-11-12T07:22:54.491-08:00CAMARADA EDWIN PÉREZ: PRESENTE!<div style="text-align: justify;">A tentativa frustrada de golpe perpetrada no Equador contra o Governo Popular do Presidente Rafael Correa ao final do mês de setembro deste ano, tendo sido patrocinada pelos setores mais conservadores do país sustentados nas oligarquias e no imperialismo, segue produzindo suas conseqüências.</div><div style="text-align: justify;">No dia 25 de outubro, os golpistas fizeram mais um ataque à democracia popular, a juventude rebelde, aos comunistas e as lutas do povo equatoriano e latino-americano. Neste dia tentaram matar o camarada Edwin Pérez, secretário-geral da Juventude Comunista Equatoriana (JCE). O atentado foi realizado por um mercenário, estudante de direito, chamado Neptalí Ramirez Loor, vinculado a movimentos da extrema-direita equatoriana.</div><div style="text-align: justify;">O camarada Edwin, após ficar internado, em estado de coma, por cerca de duas semanas não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. A União da Juventude Comunista expressa o seu mais profundo pesar e presta total solidariedade aos parentes, amigos e camaradas de Edwin neste momento de luto.</div><div style="text-align: justify;">Denunciamos que o assassinato do camarada Edwin não é um fato isolado, mas sim um ataque contra o movimento de resistência aos golpistas e de defesa da democracia e do processo revolucionário em curso no Equador. A Juventude Comunista Equatoriana é uma das principais organizações juvenis do país, tem um papel fundamental nas lutas que se travam neste momento, não só no Equador, como na América Latina. Foi as ruas defender o Presidente Correa e lutar contra o golpe de estado, além de jogar um papel fundamental na articulação de solidariedade internacional, ao propor no inicio deste ano no Equador como país sede do XVII FMJE, que se realizará na África do Sul , no mês de dezembro.</div><div style="text-align: justify;">A morte do camarada Edwin representa um ataque direto à luta revolucionária do povo equatoriano, assim como as lutas de todos os jovens por um mundo mais justo e de paz, um mundo socialista.</div><div style="text-align: justify;">Exigimos punição e prisão imediata do assassino do camarada Edwin Pérez! Toda solidariedade a </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Juventude Comunista Equatoriana!</div><div style="text-align: justify;">Camarada Edwin Pérez: Presente!</div><div style="text-align: justify;">Coordenação Nacional União da Juventude Comunista 11 de novembro de 2010.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-60967552155419555012010-11-10T06:22:00.000-08:002010-11-10T06:22:30.692-08:00PALESTINA<div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><strong>Uma história na Palestina 2</strong> </span></div><span style="font-size: medium;"><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9MjCpsUljlDE7x29XNOHcKANxmOfFFsDVcJAj3ol9P35UMw3e1TMPwICRwspG0CVMMqyHk7r4h-sd2K-lgN0kvlEkeScR6GnjIjoF0za-k5d1jDVKiT3iZZgFJfdwuV5ITl6vFVWRh7fF/s1600/palestina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9MjCpsUljlDE7x29XNOHcKANxmOfFFsDVcJAj3ol9P35UMw3e1TMPwICRwspG0CVMMqyHk7r4h-sd2K-lgN0kvlEkeScR6GnjIjoF0za-k5d1jDVKiT3iZZgFJfdwuV5ITl6vFVWRh7fF/s1600/palestina.jpg" /></a></div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div></span><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">por Rafiqa Salam </span></div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Palestina, novembro 2010 </span></div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">comitepalestinasc@yahoo.vom.br </span></div><span style="font-size: medium;"><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Depois de uma estada sob o sol escaldante em Ramallah, decidi ir para Saffa. Fugi do calor, mas não do inferno da ocupação. </span></div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Pior que os buracos das estradas em que podemos trafegar com a nossa placa verde, é ver de longe as autopistas israelenses, feito tapetes serpenteando as terras palestinas.</span> </div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Cheguei em Saffa e o calor que me cercou foram os abraços fraternais dos palestinos que já tinham morado no Brasil! Isso mesmo, em Saffa, metade dos palestinos de lá já viveu no Brasil! </span></div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Muitas conversas e saudade de outros ares mais tranquilos, pois não deu para deixar de ver dois carros do exército israelense passarem nas ruas da tranquila Saffa só para marcar presença... </span></div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Como pode alguém que já morou no Brasil, que não enfrentou problemas com documentação e permanência, que pode escolher ter brasileiros como vizinhos, que conheceu e conviveu com o jeito alegre dos brasileiros, resolver voltar para a Palestina? Entre um café e outro chá, perguntei. </span></div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Eles olharam para mim e responderam: “Você quer respostas em palavras? Você com suas perguntas para entender o que o coração decide e não as palavras...” </span></div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Mas como aprendi com eles a ser persistente, repeti e emergiram doces palavras: “Meu pai fez tudo pela Palestina, fora daqui e aqui dentro. Nós trabalhamos juntos, lembra? Com todas aquelas dificuldades, defendíamos a Palestina livre e contávamos com a maravilhosa solidariedade do povo brasileiro. Mas sabíamos que um dia retornaríamos para cá, era o que meu pai queria. Ele chegou primeiro, em 1999, e eu vim logo depois, minha mãe ainda ficou no Brasil e estava fazendo a documentação para vir. Tanta vida, tanta luta, voltamos para cá, mas quando minha mãe conseguiu vir, meu pai já havia morrido... Então fiquei, casei, tenho três filhos, e essa é a minha casa, essa é a minha terra, esse é o meu país, daqui eu não saio e daqui ninguém me tira.” Fiquei emocionada, todo grande pai tem um grande filho. Tive o prazer de conhecer o pai dele no Brasil, sua família e seu filho, que hoje, um pouco antes da nossa conversa, recebeu, depois de nove anos, meus sentimentos pela morte de seu pai. Trabalhamos juntos na defesa da causa palestina em Porto Alegre, no final da década de 80, e depois em Santa Catarina, nos anos 90, até que em 1999, sempre firme, como tudo o que fez na vida, retornou para sua terra. Seu filho, logo depois, chegou e juntos conheceram o que sobrou da Palestina, como se fosse uma despedida, sem saber que logo a morte seria o que o afastaria de ver sua Palestina livre. E eu sentada ali, na frente daquele homem, hoje com 38 anos, com os filhos pulando em seu colo, sua esposa servindo chá, sua mãe lembrando de sua filha que ainda está no Brasil... Parecia, por um segundo, uma vida tranquila... até ele trazer uma foto... A casa do pai, a casa que foi de toda a família, hoje não existe mais... Só a foto. Mas antes que eu falasse qualquer coisa, ele, com orgulho, disse que aquela nova casa em que estávamos havia sido construída por ele! Falou-me de seu trabalho também, como pedreiro em Mevo Horon, em Israel, nem me arrisquei a perguntar o salário! </span></div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Mas uma questão me incomodava, então questionei por que ele quis voltar, se no Brasil eles tinham uma boa vida? A resposta não foi em palavras, pois vi em seus olhos o que o coração havia decidido: “Meu pai foi um grande militante, como um comandante na América Latina, e nos criou amando a nossa bandeira. Sempre quis voltar, para morar e morrer no país dele. Ele queria sua família reunida na Palestina. Nasci no Brasil, amo os brasileiros, mas eu sigo o desejo de meu pai. Hoje, eu continuo a fazer o trabalho que realizávamos, vou sempre continuar a lutar pela Palestina livre, mas escolhi o mais difícil: morar aqui e constituir uma família. Para mim, o cotidiano é revolucionário, educar meus filhos transmitindo o amor à terra que recebi é revolucionário e é muito difícil frente às privações que passamos... mas é lindo, fixar raízes, não tem nada no mundo que me faça sair daqui. Se eu sair daqui, minha casa vira um assentamento judaico. Posso retornar ao Brasil, para visitar, mas minha casa é aqui. Em respeito ao meu pai e a todos que permaneceram aqui, fico, para preparar a Palestina para os que virão!” </span></div><div class="yiv1246942569yiv1739420844yiv509133003western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Depois de escutar esse canto que veio de dentro do coração, enxuguei minhas lágrimas e percebi que o calor de Ramallah não era nada, então voltei e vi que era suportável. Agora sei o que significa ficar na Palestina!<br />
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CONHEÇA NOSSO BLOG </span><a href="http://somostodospalestinos.blogspot.com/" rel="nofollow" target="_blank"><span style="font-size: medium;">http://somostodospalestinos.blogspot.com/</span></a><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><div><div><div><div><div><div><div><div><div><span style="background-color: #fcfae1;"><strong>Palestina livre! </strong></span></div><div><strong><span style="background-color: #fcfae1;">Viva a Intifada! </span><span style="background-color: #fcfae1;">Resitência até a vitória!</span></strong></div><div><span style="background-color: #fcfae1;"><strong>Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino</strong></span></div><div><span style="color: red;"><span style="background-color: #fcfae1;"><strong>"Um beduíno sozinho não vence a imensidão do deserto, é preciso ir em caravana"</strong></span></span></div><div><span style="background-color: #fcfae1; color: black;"><a href="http://www.vivapalestina.com.br/" rel="nofollow" target="_blank"><strong>www.vivapalestina.com.br</strong></a></span></div><div><span style="background-color: #fcfae1; color: black;"><a href="http://www.palestinalivre.org/" rel="nofollow" target="_blank"><strong>www.palestinalivre.org</strong></a></span></div><div><a href="http://www.palestinalivre.org/" rel="nofollow" target="_blank"><span style="font-size: small;"><strong></strong></span></a> </div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></span> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-55317476890967310352010-11-09T18:45:00.001-08:002010-11-10T04:56:22.199-08:00Declaração pelos 65 anos da Federação Mundial de Juventudes Democrátias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4gftNR676mnyeyyUsh51QumEMed6G2H8KCyRvuMLD-gKlLr29ObtFwG9-3ibdZumzsd3g4juFF7nRjibXmxmANPeRlwskswUmBWsnMmN6Td2qUTQ0DrvWcfzSgfd26aVEfTeWUafcCWSb/s1600/fmjd_logo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4gftNR676mnyeyyUsh51QumEMed6G2H8KCyRvuMLD-gKlLr29ObtFwG9-3ibdZumzsd3g4juFF7nRjibXmxmANPeRlwskswUmBWsnMmN6Td2qUTQ0DrvWcfzSgfd26aVEfTeWUafcCWSb/s1600/fmjd_logo.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: small;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: 11px;"> </span></span><br />
<span class="ecxApple-style-span" style="font-size: small;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: 11px;">"Há 65 anos, em <b>10 de novembro de 1945, </b>os jovens progresistas e antifascistas do mundo se reuniam em Londres na Conferência Mundial Juvenil, convocada por iniciativa do Conselho Mundial de Juventude, criado durante a guerra contra o fascismo pelas juventudes dos países aliados. Foi a primeira vez na história do movimento juvenil internacional em que se reuniram mais de 30 milhões de jovens de diferentes tendencias políticas e religiosas, procedentes de 63 nações, sendo assim fundada a Federação Mundial de Juventudes Democráticas (FMJD).</span></span><br />
<br />
<span class="ecxApple-style-span" style="font-size: small;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: 11px;">Hoje, a Federação Mundial continua, mais do que nunca, sendo a organização da juventude unida em sua determinação de trabalhar pela paz, pela liberdade, pela democracia, pela independencia e pela igualdade em qualquer lugar do mundo, considerando essa tarefa como uma contribuição ao trabalho das Nações Unidas como a via mais correta para facilitar a felicidade, o bem-estar das futuras gerações e a proteção dos direitos e intereses da juventude.</span></span><br />
<br />
<span class="ecxApple-style-span" style="font-size: small;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: 11px;">65 anos depois, o mundo continua com muitas desigualdades, marcado por uma ampla crise estrutural do sistema capitalista, pela distribuição desigual dos recursos, pelas constantes guerras de rapinagem pelo controle dos recursos naturais, pelo incremento da pobreza, pela incitação ao consumismo desenfreado, pela destruição de nosso habitat e pela satisfação das vontades dos ricos, o que continua afetando especialmente os jovens, as mulheres e as crianças. Isso chega a colocar em perigo a sobrevivência de nossa própria espécie, que corre risco de desaparecer.</span></span><br />
<br />
<span class="ecxApple-style-span" style="font-size: small;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: 11px;">A juventude progresista mundial se prepara para celebrar no próximo mês de dezembro o XVII Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, na África do Sul, dedicado a Nelson Mandela e Fidel Castro, exemplos de luta para os jovens. Está claro que a orden económica imperialista predominante tem que ser mudada, que a luta para derrotar o imperialismo é a única alternativa para nossa sobrevivencia, que queremos viver em um mundo de paz, fraternidade, solidariedade e com grandes transformações sociais. Queremos o bem da nossa espécie humana, sem fome, pobreza e guerras, com pleno acesso à educação e à saúde, um meio-ambiente saudável e um mundo onde coexista a amizade e o entendimento mútuo.</span></span><br />
<br />
<span class="ecxApple-style-span" style="font-size: small;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: 11px;">A FMJD deseja reiterar sua total solidariedade a todas as causas de lutas, a todas as revoluções e a seus líderes históricos, que inspiram e nos mantêm combativos ao imperialismo. Durante todo esse tempo, sem essa contribuição, não teria sido possível ter chegado até aquí. Reafirmamos que, nos novos cenários de luta, estaremos alinhados com os exemplos dados a cada dia e trabalharemos para que as novas gerações aprendam a partir da experiencia de luta acumulada durante todo esse período.</span></span><br />
<br />
<span class="ecxApple-style-span" style="font-size: small;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: 11px;">A FMJD reitera seu compromisso de seguir trabalhando para fortalecer a cooperação entre todas as organizações juvenis internacionais, regionais e nacionais como uma tarefa fundamental pela unidade de ação e solidariedade internacional da juventude e das forças antimperialistas, progresistas e democráticas, defendendo a necessidade de ir além das diferenças e enfrentar os problemas comuns de forma conjunta.</span></span><br />
<br />
<span class="ecxApple-style-span" style="font-size: small;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: 11px;">A Federação Mundial da Juventude Democrática, envia sua mais sincera felicitação a todos que contribuíram pela manutenção das lutas históricas do movimento juvenil progresista internacional, ratificando que o futuro pertence inteiramente aos jovens que carregam o legado histórico que foi deixado pelas gerações que nos precederam, e convoca todas seus membros, amigos e toda a juventude progresista do mundo a celebrar, no dia 10 de novembro, os 65 anos da organização com uma grande jornada de luta para derrotar o imperialismo, por um mundo em paz, solidariedade e de transformações sociais."</span></span></span></div><div style="font-size: 10pt; text-align: justify;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-53974650822480144352010-11-09T05:26:00.000-08:002010-11-09T05:26:23.531-08:00Convite<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%;">O Grupo de Estudantes Angolanos em comemoração ao 35º Aniversário da Independência da República de Angola vem pelo presente convidá-los para o Workshop com o tema: Angola, passado, presente e desafios futuros rumo ao desenvolvimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 19pt; line-height: 115%;">- Abertura com apresentação cultural: Grupo Dikanza </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 19pt; line-height: 115%;">- A mesa será composta pelos seguintes oradores: António Chimuco e Alberto Macaia (médicos angolanos) e como moderador Nuno Barroso (estudante angolano). </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 19pt; line-height: 115%;">- Encerramento com dança típica angolana por estudantes angolanas.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 19pt; line-height: 115%;">Local do Evento:<span> </span>FAE<span> </span>, sala : 4102</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 19pt; line-height: 115%;">Data : 09/11/10</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 19pt; line-height: 115%;">Horário: 16h ás 19h </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 19pt; line-height: 115%;">Realização: Grupo de Estudantes Angolanos</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 19pt; line-height: 115%;">Apóio: Universidade Federal de Minas Gerais</span> </div><div id="avg_ls_inline_popup" style="display: inline; visibility: hidden;"></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-17709630108645197132010-11-08T12:13:00.000-08:002010-11-08T12:13:17.110-08:00Comunicado do Movimento Continental Bolivariano<div style="text-align: justify;">Com surpresa recebemos a notícia da detenção no Chile do desenhista gráfico Manuel Olate Céspedes, militante do Partidão Comunista do Chile, membro do Movimento Continental Bolivariano e representante do Movimento de solidariedade pela paz na Colômbia, o qual foi detido no seu domicílio em Santiago pela sua suposta vinculação com a guerrilha colombiana FARC-EP, depois da ordem da Ministra da Corte Suprema Margarita Herreros, que acolheu uma solicitação de detenção enviada pela justiça Colombiana.</div><div style="text-align: justify;">Conforme a notícia se espalha nossa perplexidade aumenta, já que desde as declarações dos diferentes atores, são ventiladas cada vez com mais vivacidade as notáveis contradições no processo de detenção e inculpação de Manuel. Por um lado, nas primeiras horas, foi dito que Olate foi detido em função de uma solicitação de extradição do governo colombiano. Mais adiante, o presidente da Colômbia enquanto manifestava seu júbilo pela detenção do chileno, declarou que nos próximos dois meses se formalizará o pedido de extradição.</div><div style="text-align: justify;">Depois das declarações de Santos as informações mudaram, em função de assinalar que Olate foi detido após uma ordem de detenção emitida pelo Ministério Público Colombiano. É necessário esclarecer que Manuel Olate se encontrava fora do Chile até o dia 13 de Outubro e que até esse momento não pesava nenhuma ordem contra o mesmo, de maneira que não foi detido ao retornar ao país. Deduz-se assim que, apesar de não ser acusado de delito algum, o Governo Chileno informou de sua entrada no Chile, e em seguida a Colômbia solicitou sua detenção.</div><div style="text-align: justify;">Por outro lado, as notícias no Chile não são menos confusas; de um lado, informam que um funcionário judicial foi notificar Olate de sua detenção e pedido de extradição por parte da justiça colombiana, apesar de a Colômbia ainda não ter solicitado tal extradição, isto segundo o que foi dito pelo próprio Juan Manuel Santos. Destacamos que, ainda assim, na terça-feira a juíza analisará a situação judicial de Manuel e que ainda hoje pedirá provas à justiça colombiana que assegurem sua detenção e possível extradição.</div><div style="text-align: justify;">Diante disto, cabe perguntar: Com base em que Manuel Olate foi privado de sua liberdade? Diante de tal confusão não é difícil inferir que depois da detenção do chileno, percebe-se uma atitude colaboracionista do governo chileno, o qual se presta à internacionalização do conflito colombiano para o resto da América, organizando assim a perseguição de todos aqueles que se levantam contra a posição guerrista do governo, e a ferrenha determinação de extermínio físico e político de todos aqueles que defendem a idéia de uma saída política ao conflito, como fica demonstrado no assassinato de mais de 20 ativistas de direitos humanos na Colômbia nos poucos 75 primeiros dias do governo de Santos, nas arbitrárias acusações feitas contra a Senadora Piedad Córdoba, uma das principais impulsionadoras dos acordos para a Paz e que hoje se encontra inabilitada e judicialmente perseguida, e na saída do país do cabo Mocayo, ex- prisioneiro de guerra das FARC, libertado unilateralmente durante este ano, que teve de abandonar a Colômbia depois das constantes ameaças de morte e amedrontamentos pelo seu compromisso com a causa da Paz e contra a política de enfrentamento armado como saída à guerra que castigou por mais de 50 anos a Colômbia.</div><div style="text-align: justify;">No Chile, é de conhecimento público o compromisso do Partido Comunista com uma saída política e pacífica ao conflito colombiano, e assim se tem manifestado em numerosas ocasiões apoiando as iniciativas que aprofundem esta busca de Paz , entendendo que esta passa pela manifestação de vontades políticas reais, tendentes a restituir as garantias políticas e sociais de todos os colombianos, assegurando a inviolabilidade de seus direitos fundamentais, o respeito às posições divergentes e o retrocesso das políticas de criminalização do movimento popular e de direitos humanos, as quais sob o pretexto da luta contra o terrorismo, se transformaram em uma política de estado, que tem sua forma mais perversa nos chamados “Falsos positivos”.</div><div style="text-align: justify;">O compromisso político de Manuel Olate se encaixa na prática solidária, prática que o levou a visitar em 2008 o acampamento do extinto comandante das FARC-EP Raúl Reyes, por conta da realização de uma entrevista, a qual foi publicada posteriormente no Semanário “El Siglo”. Essa entrevista foi realizada apenas alguns dias antes do bombardeio em território equatoriano do acampamento de Reyes, onde o exército colombiano teria encontrado provas fotográficas que dariam conta da presença recente de Olate no lugar; presença que de fato seria posteriormente divulgada, dada a iminente publicação da entrevista ao comandante das FARC, em um meio de comunicação chileno de cobertura nacional.</div><div style="text-align: justify;">É necessário assinalar que dias antes de sua detenção, Manuel, juntamente com seu advogado se encontrava pronto para apresentar ações judiciais para esclarecer sua situação legal no Chile, já que, desde os acontecimentos de Sucumbios foi, de forma sistemática e reiteradamente, condenado pela imprensa, sem que existisse até esse momento nada contra ele, confiando na solidez de sua inocência, já que não é responsável por nenhuma das acusações que arbitrariamente e sem sustento legal lhe são atribuídas. Quanto às acusações feitas pela justiça colombiana, estas se baseiam na suposta aparição de um pseudônimo, atribuído a Olate, nos e-mails do computador de</div><div style="text-align: justify;">Raúl Reyes (está comprovado e reconhecido que são documentos no formato Word, portanto não se trata de provas jurídicas) e que isto, segundo eles, teria um caráter incriminátorio. O fato de não se tratar de e-mails não é um detalhe, já que isto desabilita estes arquivos como documentos probatórios. É preciso destacar que a isto se soma o fato de que o oficial colombiano a cargo dos supostos computadores de Reyes, declarou sob juramento que não existiam tais correios propriamente ditos, além de que não tinha sido cumprida a corrente de custódia dos computadores e que, portanto, não havia forma de provar que estes não tinham sido manipulados.</div><div style="text-align: justify;">Diante da detenção de Manuel Olate, o Movimento Continental Bolivariano expressa sua solidariedade e preocupação pela detenção arbitrária de um de nossos responsáveis no Chile, que é a nova vítima da perseguição e criminalização da solidariedade internacionalista.</div><div style="text-align: justify;">Solicitamos às autoridades no Chile que deixem Manuel em liberdade e que não o extraditem, já que não existem garantias jurídicas que possam dar lugar a um julgamento justo e conforme o devido processo na Colômbia, tendo em vista tratar-se de uma acusação sem sustento jurídico que não justifica sua detenção e sua possível extradição.</div><div style="text-align: justify;">Fazemos um chamado às organizações e dirigentes políticos e sociais nacionais e internacionais para que se mobilizem pela libertação de Manuel Olate, rejeitando desde já a idéia de sua possível extradição, já que, como se assinalou em reiteradas ocasiões na Colômbia, não existem as condições mínimas para um processo justo que garanta o respeito a seus direitos fundamentais como dão conta os mais de 7.500 presos políticos desse país.</div><div style="text-align: justify;">Declaramo-nos em estado de alerta e mobilização permanente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">LIBERDADE A TODOS OS PRESOS POLITICOS DO CONTINENTE!</div><div style="text-align: justify;">LIBERDADE PARA MANUEL OLATE!</div><div style="text-align: justify;">Caracas, 30 de Outubro de 2010</div>Direção Executiva<br />
Movimento Continental Bolivariano<br />
Tradução: Valeria LimaUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-8785001621816390582010-11-06T07:10:00.001-07:002010-11-06T07:12:11.473-07:00MINUSTAH reprime manifestantes anti-ocupação no Haiti<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCiu08DfHP7NRsuKOZZVq6W_Utq8SdvXkB6QGgsEiwK9iX-SEBmOnIXNNspI43uQyRDwOOKzJE31P8_658_egrme2SHe4Af4rUqH9X1jFWk-45nB7EhkTMO337EUOht1FPQj30Hle8N5Y_/s1600/haiti.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCiu08DfHP7NRsuKOZZVq6W_Utq8SdvXkB6QGgsEiwK9iX-SEBmOnIXNNspI43uQyRDwOOKzJE31P8_658_egrme2SHe4Af4rUqH9X1jFWk-45nB7EhkTMO337EUOht1FPQj30Hle8N5Y_/s1600/haiti.jpg" /></a></div><br />
<div align="justify">As tropas de ocupação da ONU no Haiti continuam reprimindo o povo e qualquer pessoa que lute pela liberdade daquele país.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><em>Resumen Latinoamericano/Rebelion</em></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Houve muita tensão em Porto Príncipe em 15 de outubro. Tropas da ONU fizeram disparos para o alto e trocaram golpes com um grupo de aproximadamente 100 manifestantes reunidos às portas da base da ONU no aeroporto de Porto Príncipe para protestar contra a renovação da “Missão das Nações Unidas para Estabilizar o Haiti” (MINUSTAH, na sigla em inglês). Mesmo que o conselho de segurança da ONU já tenha renovado o comando da MINUSTAH, em 14 de outubro, uma frente de associações populares e da oposição política se lançaram à ruas para pedir o final dos seis anos de ocupação militar que custou 612 milhões de dólares no ano passado e minou a segurança da população em geral, afirmaram os manifestantes. Foi o encerramento de duas semanas de diferentes ações por parte da frente anti-ocupação.</div><div align="justify">Mesmo avisados com antecedência sobre as manifestações, os soldados da ONU não pareciam preparados para lidar com os manifestantes que bloquearam a entrada da base da ONU, paralisando o tráfego e pintando slogans contrárias às ocupação e à Nações Unidas nos carros oficiais que tentavam entrar na base. Ocorreram muitos protestos similares no mês passado, mas os choques do último dia 15 foram os mais intensos que já aconteceram no último período. Em determinado momento, um agente de segurança das Nações Unidas entrou no meio da multidão provocando, empurrando e dando cotoveladas. Imediatamente teve início uma troca de golpes, seguida por disparos feitos para o alto pelos soldados da ONU que formavam um cordão de isolamento envolta da base. Imprudentemente, e possivelmente por vingança, o condutor de um veículo das Nações Unidas empurrou um grupo de jornalistas, incluindo eu mesmo e o correspondente da Al Jazeera, para uma vala cheia de lixo. Enquanto os chefes de segurança faziam chamadas pedindo gás lacrimogêneo, chegaram reforços totalmente equipados com material para repressão contra manifestações e dispersaram a multidão. Ambos chefes taparam suas identificações das Nações Unidas e se recusaram a chamar os oficiais de imprensa da ONU.</div><div align="justify">A MINUSTAH desembarcou pela primeira vez no Haiti em junho de 2004 para substituir as forças de ocupação de EUA, França e Canadá que haviam ajudado a derrotar o presidente Jean-Bertrand Aristide e instalar o regime de fato do Primeiro Ministro Gerard Latortue. Os protestos contra a ocupação, ocorrem todos os anos nas semanas anteriores ao término do mandato em meados de outubro, mas o ressentimento é ainda maior este ano pelo comportamento da Minustah após o terremoto de 12 de janeiro. Em vez de ajudar a retirar as pessoas dos escombros, as forças da ONU se centraram em proteger instalações de possíveis “saques”. Mesmo com o reforço da MINUSTAH, que passou a contar com mais de 13.000 soldados e policiais armados depois do terremoto, as violações dentro dos acampamentos se quadruplicaram, e a violência contra os desabrigados internos está crescendo, muitos expulsos à força de seus acampamentos. Enquanto o Haiti entra no frequentemente turbulento período eleitoral, o antigo primeiro ministro do presidente Préval, o candidato Jacques Edouard Alexis, acusou seu antigo chefe de distribuir armas para uma campanha de intimidação.</div><div align="justify">Em qualquer lugar na cidade que se vá, há evidências de animosidade contra a presença das Nações Unidas. As onipresentes pichações de “Abaixo a ocupação” ou “Abaixo os ladrões da ONU” refletem a opinião da população sobre a presença das tropas das Nações Unidas no Haiti.</div><div align="justify">Como organizador popular e manifestante, Yves-Pierre Louis explica: “Viola (a ocupação) a constituição haitiana e a Carta das Nações Unidas, a qual especifica que tais forças só são necessárias no país que ameaça a paz e a segurança internacional. O Haiti não está em guerra... não produz armas atômicas, terroristas ou drogas. Onde está a ameaça?” O oficial do mandato da equipe antiprotestos não fez nenhuma declaração oficial sobre os protestos, nem o porta-voz da MINUSTAH, Vicenzo Pugliese.</div><div align="justify">Uma das razões citadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para renovar o mandato foi que a continuação da presença da forças da ONU ajudaria a assegurar a “credibilidade e legitimidade” das eleições do dia 28 de novembro. Mas ocorrem protestos crescentes também sobre a injustiça do próprio processo eleitoral. Como advertiram recentemente 45 membros do congresso dos EUA em carta ao presidente Barack Obama, a exclusão do partido da Aristide Lavalas, um dos poucos com um apoio popular generalizado, junto com outros 13, converteram o processo eleitoral em anticonstitucional e antidemocrático.</div><div align="justify">Também no dia 25 de outubro se iniciou oficialmente a campanha eleitoral, mas muitos haitianos que vivem em acampamentos de refugiados não votarão. Que participação há no processo democrático se duas vezes viram sua vontade coletiva subvertida por golpes de Estado? Com um dos mais altos níveis de frustração e o ceticismo de muitos haitianos sobre a capacidade das eleições do presidente Préval em trazer alguma melhoria para suas vidas, a MINUSTAH pode encontrar um Haití especialmente agitado este ano, principalmente se o ressentimento que está fomentando nas pessoas se converter em manifestações contra os soldados e suas armas importadas para manter os haitianos subjugados.</div><div align="justify">Fonte: <a href="http://www.resumenlatinoamericano.org/index.php?option=com_content&task=view&id=2405">Resumenlatinoamericano.org</a></div><div align="justify">Traduzido para o espanhol por <a href="http://www.agendaroja.org/" target="_blank"><strong>Agenda Roja</strong></a></div><div align="justify">Traduzido para o português por Dario da Silva</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4122506707876640978.post-91772379266814279952010-11-06T07:01:00.000-07:002010-11-06T07:01:24.485-07:0017º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes<div style="text-align: justify;"><b>DERROTEMOS O IMPERIALISMO!<br />
POR UM MUNDO DE PAZ, SOLIDARIEDADE E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL </b><br />
Os Festivais Mundiais da Juventude e dos Estudantes começaram a realizar-se após a 2ª Guerra Mundial, em 1947, nascidos da necessidade sentida pelo movimento juvenil internacional de se unir em torno de questões que afectam os jovens e os povos de todo o mundo.<br />
<br />
Os dezasseis festivais já realizados assumiram-se como os maiores momentos de encontro de jovens que, no plano internacional, se unem para discutir questões relacionadas com a paz, a solidariedade entre os povos e também a educação, o emprego, a democracia, a cultura, o ambiente, entre outros. Estes são momentos de uma larga e aberta discussão, na procura de soluções efectivas para os problemas da actualidade, revestindo-se assim de um carácter activo e reivindicativo.<br />
<br />
Em 2010 vai realizar-se o 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, de 13 a 21 de Dezembro, na África do Sul. A voz da juventude faz-se assim ouvir num momento em que o imperialismo, apesar de se encontrar numa profunda crise estrutural, se estende por todo o mundo, deixando um rasto de guerra, exploração e ataques aos mais fundamentais direitos da humanidade. Por todo o mundo a juventude se insurge contra o rumo que o imperialismo imprime nas sociedades.<br />
<br />
A realização do 17º FMJE no continente africano é um sinal de apoio à sua juventude, que luta corajosamente contra as novas vagas do imperialismo, que através da sua intervenção militar, política ou económica, procura forçar todos os países a vergarem-se à sua vontade, desenvolvendo uma ofensiva neo - colonialista contra os povos.</div><b></b><div style="text-align: justify;"><b>O programa dos Festivais</b> </div><div style="text-align: justify;"><br />
Os Festivais têm uma sessão de abertura e de encerramento, em espaços de grandes dimensões, para poder acolher as delegações dos diversos países. O programa e conteúdo organizam-se por diversas iniciativas, nomeadamente: <br />
centros de discussão política (espaços de debates, conferências, seminários sobre temas de interesse para os jovens);<br />
workshop’s;<br />
Tribunal Internacional Anti-Imperialista (tribunal onde se condenam os crimes do imperialismo);<br />
reuniões de grupos sociais (encontro de jovens artistas, cientistas, atletas, sindicalistas, entre outros);<br />
fóruns de solidariedade (demonstrações de solidariedade com os povos em luta);<br />
Feira da Amizade (stands de delegações e/ou organizações);<br />
clubes regionais (espaços onde as delegações podem exibir as tradições do seu país, como a música, dança, entre outros. Geralmente estão divididos por continentes ou regiões de globo);<br />
actividades culturais e desportivas. <br />
Normalmente, cada dia está dedicado a uma região do globo.<br />
<b><br />
A preparação dos Festivais</b> </div><div style="text-align: justify;"><br />
Nas últimas edições, a preparação dos Festivais tem-se pautado pela realização de encontros, fóruns e outras iniciativas, procurando o efectivo envolvimento do movimento juvenil internacional. As Reuniões Preparatórias Internacionais (IPM's – International Preparatory Meeting), com os Comités Nacionais Preparatórios, são os momentos onde se decide a estrutura e organização dos Festivais. Normalmente, a primeira destas reuniões realiza-se no local do Festival cessante e a última no país que o acolhe. A Federação Mundial da Juventude Democrática - FMJD (presidida actualmente pela Juventude Comunista Portuguesa) é a estrutura com o principal papel de coordenação da preparação e dinamização dos Festivais.<br />
<br />
<b>Festivais realizados:</b> </div><div style="text-align: justify;"><br />
I. 1947, Praga, Checoslováquia<br />
II. 1949, Budapeste, Hungria<br />
III. 1951, Berlim, República Democrática Alemã<br />
IV. 1953, Bucareste, Roménia<br />
V. 1955, Varsóvia, Polónia<br />
VI. 1957, Moscovo, URSS<br />
VII. 1959, Viena, Áustria<br />
VIII. 1962, Helsínquia, Finlândia<br />
IX. 1968, Sófia, Bulgária<br />
X. 1973, Berlim, República Democrática Alemã<br />
XI. 1978, Havana, Cuba<br />
XII. 1985, Moscovo, URSS<br />
XIII. 1989, Pyongyang, República Popular Democrática da Coreia<br />
XIV. 1997, Havana, Cuba<br />
XV. 2001, Argel, Argélia<br />
XVI. 2005, Caracas, Venezuela<br />
</div><br />
<table class="contentpaneopen"><tbody>
<tr><td width="100%"><div class="contentheading"></div></td></tr>
</tr>
</tbody></table>Unknownnoreply@blogger.com0